O governo federal introduziu mudanças importantes no programa Bolsa Família, com foco especial nas famílias unipessoais. Essas alterações visam melhorar a precisão dos dados fornecidos pelos beneficiários. Com as novas diretrizes já em vigor, é crucial que os participantes do programa estejam informados sobre as novas exigências para garantir a continuidade do auxílio.
Indivíduos que vivem sozinhos, classificados como famílias unipessoais, agora precisam participar de uma entrevista domiciliar para receber o benefício. Esta iniciativa faz parte da Averiguação Cadastral de 2025, que busca validar a autenticidade das informações apresentadas no cadastro. No entanto, há exceções para grupos específicos, como comunidades indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua.
Como funcionam as novas regras do Bolsa Família para famílias unipessoais?

As novas regras exigem que famílias unipessoais passem por uma entrevista domiciliar como parte do processo de verificação. Esta etapa é obrigatória para novos solicitantes. Para aqueles que já recebem o benefício, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) está desenvolvendo diretrizes específicas. Espera-se que essas diretrizes sejam divulgadas em breve.
O critério de elegibilidade continua a ser a renda per capita da família, que deve ser inferior a R$ 218 mensais. Existe também uma “regra de proteção” que permite que famílias cuja renda aumente, mas permaneça abaixo do meio salário mínimo por pessoa, continuem a receber 50% do benefício por até dois anos após conseguir emprego.
Quem está qualificado para o Bolsa Família?
O Bolsa Família é voltado para famílias em situação de vulnerabilidade econômica, com renda per capita inferior a R$ 218 mensais. A frequência escolar é um requisito adicional, com uma exigência de presença mínima de 85% para alunos de seis a 15 anos e 75% para jovens entre 16 e 17 anos. O Ministério da Educação monitora essas condições para garantir o cumprimento das obrigações educacionais pelos beneficiários.
Desde junho de 2022, cerca de 2,6 milhões de famílias têm se beneficiado da “regra de proteção”, que oferece uma transição mais segura para aqueles que conseguem melhorar sua renda. Esta medida tem sido essencial para apoiar famílias em processo de ascensão econômica.
Como acompanhar o benefício?
Os beneficiários podem acessar informações sobre valores, parcelas e datas de pagamento através do aplicativo Caixa Tem. Este aplicativo também permite o acompanhamento das contas de poupança da Caixa Econômica, facilitando o controle financeiro. É fundamental que os inscritos acompanhem o calendário de pagamentos e verifiquem as informações regularmente para evitar problemas e garantir o recebimento dos valores devidos.
Essas mudanças no Bolsa Família demonstram o compromisso do governo em garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa, ao mesmo tempo, em que aprimoram a gestão e a transparência do programa. Os beneficiários devem estar atentos às novas exigências e utilizar os recursos disponíveis para assegurar a continuidade do auxílio.