Desde o final de março de 2025, os moradores da cidade Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá, enfrentam uma severa crise de abastecimento de água. Aproximadamente 150 mil pessoas estão sem acesso regular à água potável, o que levou a prefeitura a criar um gabinete de crise para buscar soluções imediatas. A situação crítica tem gerado preocupação entre os habitantes e autoridades locais.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está ciente do problema e reconhece a necessidade de melhorias nos sistemas de abastecimento. A empresa está comprometida em resolver a situação como parte de seu processo de desestatização. Estiagem prolongada é um dos fatores que agravam a crise, exigindo ações emergenciais para minimizar os impactos.
Quais medidas estão sendo tomadas nessa cidade?

Para enfrentar a crise, a Sabesp implementou uma série de medidas emergenciais. O Sistema Jurubatuba, que opera com 70% de sua capacidade, está sendo otimizado para maximizar a distribuição de água. Além disso, 16 caminhões-pipa foram direcionados para abastecer unidades públicas de saúde e educação, bem como a população em geral.
A prefeitura de Guarujá, por sua vez, trabalha em conjunto com a Sabesp para encontrar soluções eficazes. Uma reunião de emergência está agendada para discutir alternativas, como o uso de caminhões-tanque de grande volume para reabastecer os reservatórios da cidade. A colaboração entre as secretarias municipais é essencial para coordenar os esforços e garantir o abastecimento de água.
Como a população está sendo atingida?
A falta de água afeta diretamente a vida cotidiana dos moradores de Vicente de Carvalho. Escolas e unidades de saúde são priorizadas no abastecimento, mas muitas residências permanecem sem água. A situação tem gerado insatisfação e preocupação entre os habitantes, que esperam por uma solução rápida e eficaz.
O impacto da crise hídrica é sentido em diversos aspectos da vida comunitária, desde a higiene pessoal até a preparação de alimentos. A escassez de água também pode ter consequências econômicas, afetando o comércio local e a produtividade dos trabalhadores.
Quais são as perspectivas futuras para a cidade?
A expectativa é que as medidas emergenciais adotadas pela Sabesp e pela prefeitura de Guarujá possam aliviar a situação no curto prazo. No entanto, soluções de longo prazo são necessárias para garantir a sustentabilidade do abastecimento de água na região. Investimentos em infraestrutura e a implementação de tecnologias de gestão hídrica são essenciais para prevenir futuras crises.
O envolvimento da comunidade e a conscientização sobre o uso responsável da água também são fundamentais para enfrentar os desafios hídricos. A colaboração entre governo, empresas e sociedade civil pode contribuir para a construção de um sistema de abastecimento mais resiliente e eficiente.