O ex-Flow Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, atacou o streamer Casimiro Miguel em seu podcast, chamando-o de "hipócrita" e "arrogante", nesta quinta-feira (07/07).
"Eu não sei o que é maior: a arrogância do Casimiro ou os números dele na internet", disse ao responder a uma pergunta do chat que citava a rivalidade entre os dois e acusava Casimiro de atacá-lo.
Em sua concepção, o streamer carioca com o maior número de inscritos da Twitch (mais de 100 mil subs) se tornou "o queridinho da galera da lacração, do politicamente correto".
"Ele tá se achando a última bolacha do pacote, porque ele tá imenso como criador de conteúdo. E ele se sente na posição de ficar 'cagando regra' para todo mundo", disse Monark.
"Ele se sente no direito de humilhar as pessoas. É um cara que quer humilhar as pessoas. Que acha positivo que alguém seja humilhado, porque falou alguma coisa que ele considera burro", disse o ex-Flow.
"(Antes) você tinha medo de falar (algo) e parecer burro. Hoje, não. Hoje, você é burro e protegem a sua burrice", disse Casimiro, que discorda com a defesa e a tolerância à "burrice" existentes na sociedade contemporânea. "Você tem o direito de falar o que você pensa. Mas se você for burro, você tem que ser humilhado. É assim que é a realidade dos fatos".
Monark condenou a declaração. "Ou seja, ele é o cara que sabe tudo que é inteligente e tudo que é burro. Ele é o julgador, entendeu?", disse. "Tudo que ele fala é inteligente. Ele não tem capacidade de falar merda, porque ele é um deus. É o Deus dos 'nerdolas'. Então, o cara tá se achando Deus, tá se achando o 'pika das galáxias'", acrescentou, em claro de tom de ironia.
Monark disse que entende a posição que Casimiro ocupa nos dias de hoje, ao relembrar o sucesso do Flow Podcast - no qual era apresentador e sócio da empresa, ao lado de Igor Coelho, mais conhecido como Igor 3K.
Monark foi demitido do Flow por defender a criação de um partido Nazista no Brasil, em fevereiro de 2022, durante debate com os deputados Kim Kataguiri (União Brasil) e Tabatá Amaral (PSB). O Flow continua sendo um dos maiores podcast do Brasil, com mais de 3,88 milhões de inscritos no Youtube.
"Eu sei como a gente se sente (nos momentos de sucesso). É natural a gente ficar arrogante. Eu já fiquei arrogante muitas vezes também, a gente perde a noção", afirma. "Mas um dia você vai perceber que criou para você mesmo um demônio, um monstro", completa.
Ele acredita que a posição de Cazé ao condenar a 'burrice' pode gerar sua ruína. "Uma hora você vai errar, pedir compreensão e seu público vai falar: 'não, meu irmão. Você não falou que não pode falar burrice?'. E aí, você vai se fuder", disse - referindo-se diretamente a Casimiro.
"Você não vai ter construído um público que não entende e compreende que o ser humano é falho. E a gente tem sim que ter a liberdade pra falar 'burrice', porque às vezes a pessoa não sabe que tá falando uma burrice", completa.
Nesse caso, ele diz que Casimiro "não consegue entender que, talvez, ele seja o burro" e "sente no direito de humilhar as pessoas".
"É um cara que quer humilhar as pessoas. Que acha positivo que alguém seja humilhado, porque falou alguma coisa que ele considera burro. É aquele cara que ri da criança no colégio, porque fez uma pergunta que ele acha burra pro professor", explica.
"Eu sou um merda como todo mundo"
Monark termina dizendo que nunca mais vai citar o nome de Casimiro, se ele fizer o mesmo. "Se ele (Casimiro) nunca mais mencionar o meu nome na vida, eu provavelmente nunca mais vou mencionar o cara também. Sinceramente, eu to cagando pra ele. Eu quero que ele seja feliz", declara.
"Não sinto a necessidade de ficar humilhando ninguém, porque tenho a humildade de entender que eu sou um merda como todo mundo". "Quando você se coloca na posição de perfeito, você é um hipócrita", conclui.
