O morador de rua Gilvaldo Alves, de 48 anos, concedeu uma entrevista para o Metrópoles e disse que não se arrepende de ter mantido relações sexuais dentro de um carro com a esposa do personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos.
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O morador de rua ainda condenou a exposição do caso e disse que inicialmente negou os pedidos da mulher "para namorar", mas que acabou aceitando. "Não posso me arrepender porque não posso voltar atrás, se eu pudesse eu não olharia para trás, para aquela voz doce e suave falando: 'moço, moço, moço'", declarou Gilvaldo, se referindo à abordagem da mulher a ele antes de entrarem no carro.
O morador de rua contou que ia se encontrar com alguns amigos em uma praça da capital federal, quando se deparou com duas mulheres, uma delas com a Bíblia nas mãos.
Após pedir para que elas orassem por ele, o homem seguiu caminho, até ser novamente interrompido. "Eu estava andando por trás do estacionamento da rodoviária quando ouço vozes: 'moço, moço, moço, ei, moço'. Mas a voz insistiu, quando eu olhei era uma moça lindíssima demais. Perguntei se era comigo, gesticulei, ela confirmou e pediu: 'espera aí'", afirmou ele ao Metrópoles.
"A moça veio até mim e disse: 'eu quero namorar com você'. Eu olhei pra ela disse: 'moça, eu sou morador de rua, só tô bem vestido'.
'Não, eu quero namorar com você'. Eu respondi: 'moça, eu não tenho dinheiro. 'Não quero dinheiro', ela disse, 'eu quero namorar com você'", contou.
"não tinha dinheiro "nem para pagar um hotel", mas ela teria insistido, propondo: "não pode ser no meu carro?". "Então eu disse: 'bom, agora você me calou'. Se você nunca calou um homem, você calou agora", disse Givaldo.
Ele ainda disse que não tinha dinheiro "nem para pagar um hotel", mas ela teria insistido, propondo: "não pode ser no meu carro?". "Então eu disse: 'bom, agora você me calou'.
Se você nunca calou um homem, você calou agora", pontuou.
"Entramos no carro, começamos a conversar, mostrei a foto da minha filha, documentos meus, e depois de um tempo quando terminamos de conversar eu disse pra ela: 'Se você me quer, me leve para algum lugar'", disse ele, justificando que desejava evitar a região da rodoviária, mais movimentada.
Ele conta que nos primeiros momentos pensou que tivesse caído em uma armadilha, em uma possível vingança por ter ajudado uma outra mulher vítima de atropelamento, nos arredores de uma auto-escola em Planaltina. Ao perceber que não, ele apenas se apressou em deixar o local e procurar ajuda médica.
"Eu estava mais preocupado era se o cara quisesse fazer algum mal pra gente, mas quando vi que ele era incapaz de fazer mal a ela, eu pedi minha roupa", justifica. "Eu nunca rolei no chão, eu saí pelado, de pé, eu fui agredido quando abri a porta e troquei socos, eu não considero agressão.
Nós trocamos socos até que ele que parou, sem nenhuma palavra", afirmou ele ao Metrópoles.