Alexandre Abrão, filho de Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr morto em 2013, revelou que o pai deixou uma dívida "impagável" com a gravadora EMI, feita em 2005 e que é descontada até hoje.
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Ele concedeu uma entrevista à Globo e explicou detalhes da saída dos guitarristas Marcão e Thiago Castanho dos projetos que envolvem a antiga banda. Alexandre diz que concordava com as demandas dos ex-colegas do pai e que os dois tentaram registrar marcas da banda e até entraram com um processo na Justiça sem conversar com ele antes.
Para ele, o projeto era continuar o legado do pai. "Dando continuidade ao legado dele, continua a história dele também. A banda em si acabou em 2013, mas o legado é eterno. Quanto mais eu trabalhar e levar o Charlie Brown de volta, mais tempo meu pai vai ser lembrado", disse.
Sobre a briga, ele diz que nunca foi contatado pelos guitarristas. "Ninguém falou: 'Preciso que você faça isso, senão vou sair.' Em julho, o Thiago e o Marcão deram entrada no INPI com marcas que meu pai já tinha: 'CBJR', 'C.Brown Jr.
' e até 'Charlie Brothers', que meu pai não tinha", contou.
"Ao mesmo tempo, comecei a ter uma discussão com o empresário da época, o Branco. Ele vinha botando uma pressão em cima de mim para eu licenciar o nome do Charlie Brown Jr. para ele. Trabalho com licenciamento desde 2013, sei que não é assim", disse.
Sobre a dívida com a EMI, ele explicou que a gravadora retém direitos autorais para pagar a dívida. "Meu pai, para comprar , tomou uma dívida da EMI de advanceds .
Para quitar a compra com o Marcão, o Champignon e o Pelado", revelou.