Guilherme de Pádua desapareceu das redes sociais após o anúncio de que a HBO Max prepara uma série documental de cinco episódios sobre a vida e o assassinato de Daniella Perez (1970-1992).
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Condenado pelo crime, hoje ele é pastor numa igreja evangélica de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O ex-ator deletou o perfil que tinha no Instagram com 40 mil seguidores. No lugar, criou um perfil privado com 600, mas também excluiu.
Vale destacar que Guilherme faturava com publicidades pagas nas redes, de acordo com as informações do colunista Leo Dias, do jornal Metrópoles, semdo a mais recente para uma clínica de estética mineira para a qual posou como garoto-propaganda.
Além disso, o assassino também excluiu o seu canal no YouTube, criado há dois anos, no qual vinha publicando vídeos sobre sua conversão religiosa. Num deles, a maquiadora Juliana Lacerda, com quem ele se casou em 2017, dá um depoimento sobre seu casamento e rebate críticas que o marido recebia pelo crime.
"Pensei em dissuadi-la a não mexer com isto, mas já apanhei da imprensa e não quero apanhar da patroa também", escreveu ele na descrição do vídeo.
Documentário
A obra terá direção de Tatiana Issa (Dzi Croquettes) e Guto Barra (Yves Saint-Laurent: My Marrakesh), e também terá depoimentos da mãe da atriz, a autora de telenovelas Glória Perez. O elenco contará com o viúvo da atriz, Raul Gazolla, e amigos como Fabio Assunção, Claudia Raia, Cristiana Oliveira, Maurício Mattar, Wolf Maya e Eri Johnson.
Além disso, autoridades e advogados também serão ouvidos, de acordo com as informações da colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
Além de lembrar o plano que culminou no assassinato de Daniella, aos 22 anos, no auge de sua carreira, a produção vai mostrar a luta de Glória por justiça.
Por iniciativa da novelista, foram colhidas mais de 1 milhão de assinaturas num abaixo-assinado fazendo com que, por emenda de caráter popular, os homicídios qualificados passassem a ser considerados crimes hediondos, não sendo permitido o pagamento de fianças.
A estreia acontecerá em 2022, quando o crime que chocou o Brasil e abalou a TV brasileira completa 30 anos.
Relembre o caso
Daniella Perez, que na época estrelava a novela De corpo e alma (1992), escrita por sua mãe, foi assassinada a tesouradas por Guilherme de Pádua, ator com quem fazia par romântico na trama, e por Paula Thomaz, esposa do artista na época.
O corpo da atriz foi encontrado num matagal a poucos metros de distância dos estúdios da TV Globo, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, perfurado com dezoito golpes fatais. O motivo do assassinato teria sido a redução do tempo de tela de Pádua no folhetim.
Guilherme e Paula foram condenados em júri popular por homicídio duplamente qualificado: por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.
Ambos cumpriram seis dos 19 anos, 18 meses e 6 meses de regime fechado — ao qual foram sentenciados.