A confirmação de Linn da Quebrada como participante do 'Big Brother Brasil 22', divulgado na última sexta-feira (14), deixou a internet em polvorosa.
Afinal, foram onze anos até mais uma trans ser anunciada como parte do elenco do reality show.
Afinal, foram onze anos até mais uma trans ser anunciada como parte do elenco do reality show.
Linn da Quebrada é integrante do grupo Camarote e é a segunda mulher trans a participar do programa. A primeira foi Ariadna Arantes, em 2011, em que foi eliminada na primeira semana de jogo.
"Passo oficialmente, 11 anos depois, minha coroa de primeira mulher trans do @bbb PARA MINHA MANA @linndaquebrada ARRASA MUITO E MOSTRA PRO BRASIL DO QUE SOMOS CAPAZ", escreveu ela no Twitter.
Após anúncio da entrada da artista na casa mais vigiada do Brasil, a ex-sister declarou sua torcida e ainda fez as honras de "passar a coroa":
"Passo oficialmente, 11 anos depois, minha coroa de primeira mulher trans do @bbb PARA MINHA MANA @linndaquebrada ARRASA MUITO E MOSTRA PRO BRASIL DO QUE SOMOS CAPAZ", escreveu ela no Twitter.
"Sabemos a importância do que está acontecendo. O que você significou lá dentro - e significa aqui fora - nós sabemos bem. Simbora ganhar esse programa?", respondeu o perfil de Linn, que já está por conta dos administradores da página.
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Linn da Quebrada, é atriz e cantora, tem 31 anos, nasceu na capital de São Paulo, mas cresceu no interior do estado. Iniciou a carreira artística como performer. Sua primeira música autoral foi lançada em 2016, com o título “Enviadescer”, e logo após vieram outros singles de sucesso.“E eu sou uma exceção. A grande maioria das travestis não tem a possibilidade de trabalhar, de atuar, de ter dignidade na sociedade”, afirma a nova sister, que também é conhecida pelo ativismo social em favor das minorias.
Em 2019, estreou como atriz na série da TV Globo ‘Segunda Chamada’, interpretando Natasha e é apresentadora do programa ‘TransMissão’, do Canal Brasil. No cinema, protagonizou o premiado documentário “Bixa Travesty”, em que relata sua trajetória de enfrentamento ao machismo e diversas formas de transfobia. Com este projeto, conquistou o Teddy Awards de Melhor Documentário Estrangeiro, em Berlim.
Convidada para entrar no grupo Camarote do reality, já avisa que para “colar com ela”, tem que ser sincero, honesto e saber jogar: "Vai ser a experiência mais icônica da minha vida!”, comemora.