Na manhã desta quarta-feira (7/4), Juliette e Gilberto conversaram sobre suas impressões do jogo até aqui, após a eliminação de Rodolffo na noite anterior. Foi quando a sister perguntou ao economista quem tinha a acusado de usar músicas nordestinas para fazer ‘VT’ no programa.
Gil, então, contou que foi um comentário que veio de Sarah, sobre a visão de Caio de que a paraibana se aproveita da regionalidade para conseguir bons momentos na edição do programa.
“Está me doendo muito duvidarem do meu orgulho da minha região, de onde eu vim. Duvidaram da questão da adoção, duvidaram e duvidam muito de mim. Isso machuca demais”, desabafou ela.
O brother até tentou amenizar a situação, mas Juliette disparou: “Se você defender isso vai me machucar muito. Seria como eu falar que você dança música LGBT por VT. Claro que a carga é diferente (...), mas eu não vou duvidar disso. Não vou duvidar que Pocah e Camilla choram quando ouvem um funk proibidão. Não vou duvidar que João fez isso por VT. Eu não tenho direito. O julgamento para aí”.
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A sister também falou que está percebendo coisas que não queria dentro da casa: “Eu não tô bem, eu não tô confortável. Eu vejo gente que faz coisas que me machucam e machucam pessoas toda hora e vejo gente passando por cima de coisas que machucam as pessoas, e fico perplexa", disse.
Gil a aconselhou que não revivesse acontecimentos passados a essa altura do programa: “São 83 dias de programa, é impossível chegar aqui e não estar cansado”. Juliette, então, respondeu: “A palavra é essa: cansaço. Só que eu tô cansada desde o primeiro dia”.
Durante a conversa, a paraibana também se questionou sobre estar fazendo parte do “circo”: “É uma hipocrisia, é um circo e eu fico pensando: ''Será que eu faço parte desse circo?'. É um circo de horrores e eu fico triste. E eu tenho medo de estar dentro disso, tenho medo de não me observar", completando: "Eu tô percebendo coisas que não quero acreditar".
Xenofobia
No início do programa, Juliette foi alvo de comentários infelizes sobre sua origem nordestina e sotaque, além de ser criticada pelo seu jeito espontâneo. E o assunto voltou à tona nas últimas semanas, quando alguns colegas de confinamento acusaram a sister de usar a sua regionalidade para fazer ‘VT’.
Gilberto, então, alertou a paraibana sobre o assunto, que indignou-se: “É de assustar. É dizer que, porque você está dançando, é para aparecer. Não existe isso não. Tem noção?”, disse ela.
João Luiz, que também estava na conversa, disse para a sister que isso tinha nome: xenofobia. "Isso é muito pesado. E eu acho bem feio, inclusive. Isso tem um nome, um termo técnico, chama-se xenofobia. Para mim é isso”, ressaltou o professor mineiro.
A pernambucana ainda alegou decepção pelas pessoas duvidarem de algo que é dela: “Toco triângulo independente do BBB. Saio com o triângulo nas festas, em todos os lugares que vou há alguns anos já. Uso chapéu de cangaceiro para ir para os lugares, minhas fantasias são isso. Gosto de músicas originais do Nordeste há muito tempo. Ou eu decorei tudo para entrar aqui? Só posso ser uma estudiosa, uma pessoa que aprende muito rápido”, desabafou Juliette.
o joão foi extremamente necessário quando disse que o que a juliette sofre lá dentro é xenofobia: #bbb21
%u2014 daniel %uD83C%uDF35 (@daneldix) April 5, 2021
marilia mendonça | rafa kalimann | juliette a mais seguida | opção 'rodolffo'
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