Os 7 erros mais comuns dos jogadores no BBB

Confira os erros imperdoáveis que irritam qualquer torcida e podem significar o game over do participante no jogo

Reprodução/Twitter
Após 20 edições de 'BBB', já é possível entender o que o público espera dos participantes (foto: Reprodução/Twitter)
O Big Brother Brasil completa 21 edições este ano, com um histórico de perfis variados de competidores, que acompanhamos em diversas histórias e narrativas. Nesse tempo, já é possível entender o que o público gosta e quer ver dentro da casa, assim como quais são os erros imperdoáveis que um jogador pode cometer, que irritam qualquer torcida e podem significar o game over no jogo. 

Confira o 7 erros que podem comprometer o tempo de permanência de qualquer competidor no programa:
 

1. COLOCAR-SE NO PAREDÃO: 

Esse é o erro fatal que um participante do BBB pode cometer. Afinal, o paredão é o mecanismo de eliminação de um jogo cujo objetivo principal é permanecer até o último dia e disputar o título de campeão (são três finalistas). Embora o jogo seja disputado dentro da casa, quem realmente manda e decide o futuro dos brothers e sisters é o público aqui fora. Ao colocar-se no paredão, seja pedindo votos ou por não se proteger, o tiro pode sair pela culatra e resultar em eliminação.

Na edição de 2020, o hipnólogo Pyong tentou usar essa estratégia, ao não se importar em ser indicado à berlinda, porque acreditava que venceria Babu. Mas o fim da história não foi bem assim, e Pyong foi o oitavo eliminado da edição, com 51,7% dos votos. Na ocasião, Tiago Leifet alertou os participantes: “O Paredão não é poder. Não vá ao Paredão. O Paredão é o momento de maior vulnerabilidade no jogo”. 

O mesmo vale para os momentos estratégicos do jogo. No BBB18, Mahmoud poderia ter evitado o paredão, mas não o fez. Na formação da berlinda, o brother optou por votar em Wagner, gerando um empate que acarretou sua ida ao paredão, junto com suas amigas Gleici e Paula. Mahmoud não resistiu e foi o sexto eliminado do programa. 

A lição que fica é: não importa a situação, não subestime a berlinda e FUJA DO PAREDÃO! 
 
 

2. MENTIRA: 

Já dizia o ditado: mentira tem perna curta! Imagina em uma casa vigiada 24 horas por dia, sete dias na semana, não é mesmo? Mentir é um erro também considerado gravíssimo e fatal para a permanência do jogador no programa. 

As pessoas aqui fora estão acompanhando cada passo dos confinados, então é preciso cuidado com a forma como suas atitudes são percebidas pelo público. E ninguém gosta de mentiras - por menor que sejam - para querer manter um mentiroso no jogo.
 
Principalmente, quando isso significa trair a confiança dos seus amigos dentro da casa. Se Roberta (BBB17) não tivesse mentido sobre o voto em Mayara - que era sua amiga - e deixado Elis levar a culpa, talvez tivesse ficado mais tempo no programa. 

 

3. FOFOCA: 

Ninguém quer deixar a casa mais vigiada do país com fama de fofoqueiro, falso e ‘leva e traz’, certo? Por isso, participantes que fazem muita fofoca não são bem vistos pelo público. 

 

As recordistas de rejeição do programa, Aline (BBB5), que foi eliminada com 95% dos votos, Patrícia (BBB18) com 94%, sabem bem disso.

 

Na casa, Aline foi tachada de fofoqueira pelos colegas de confinamento e sua trajetória foi marcada pela fama de ‘amiga da onça’ - já que se dizia amiga de todos os brothers, mas não perdia a chance de fazer fofoca. No fim, o público demonstrou que não concordava com as atitudes da sister e se empenhou na hora de votar para eliminar a participante. Patrícia, que se envolvia em rodinhas de fofocas por todos os cantos da casa, além de outras atitudes reprovadas pelos fãs do reality, também teve o mesmo destino e saiu com rejeição histórica.

 

 

4. SER PLANTA: 

Pior do que sair com a reputação arranhada é não ser lembrado como participante do programa. Esses brothers recebem o apelido de “planta”, que são aqueles jogadores sem protagonismo, que deixaram a desejar pela falta de comprometimento e ação durante o jogo. Ou seja, fizeram apenas ornamentação na casa.  

 

O Big Brother é uma disputa que exige, além de carisma, coragem para se posicionar. Não se comprometer no jogo não leva ninguém à final. Pelo contrário, ser a planta da vez pode colaborar para uma saída precoce, principalmente quando o jogo começa a afunilar. 

 

Durante as 20 edições do reality, vários participantes ocuparam esse posto. Hoje, ser visto como planta é a maior ofensa dentro do reality. 

 

 

5. SER INCOERENTE:  

O público sempre espera um comportamento coerente de todos os participantes, seja com suas atitudes lá dentro ou com bandeiras que cada um levanta aqui fora. E ser incoerente em algum momento do jogo pode ser crucial na trajetória do jogador. Afinal, é preciso bancar os prós e contras das atitudes e falas, dentro e fora da casa. 

 

Na edição 2020, Bianca (Boca Rosa) sofreu consequências por não agir com coerência dentro do programa. Com o parquinho pegando fogo entre as mulheres e Hadson, após Marcella e Gizelly revelarem o plano dos rapazes para desestabilizar as famosas que namoravam, Boca Rosa desdenhou do feminismo e da união das sisters e preferiu acreditar nos homens que tiveram atitudes machistas: “Você tinha que ver a algazarra que elas fizeram, de girl power e feminismo", disse na época para um dos brothers. 

 

Aqui fora, a sister foi ‘cancelada’ nas redes sociais e a incoerência com suas bandeiras e trabalhos defendidos publicamente foi apontada com insistência. Em seus vídeos e postagens no Instagram, Bianca se apresenta como uma figura feminista e, em 2017, a blogueira chegou a ganhar o prêmio ‘Girl Power’ pela revista Capricho

 

 

6. NÃO SE PREOCUPAR COM O JOGO DENTRO DA CASA:

Para os brothers e sisters, o game do BBB acontece dentro da casa. E para não acabar metendo os pés pelas mãos, é preciso jogar e se envolver. 

 

Muitos participantes já entram preocupados com o que vai acontecer depois que saírem da casa e fazem com que o jogo em si fique em segundo plano, ao medir palavras e atitudes. No entanto, o público já demonstrou que não gosta de perfis sem naturalidade. Pelo contrário, quer ver verdade e espontaneidade nos jogadores. 


A mineira Ana Paula Renault (BBB16) foi um exemplo de jogadora que, mesmo não ganhando o prêmio, foi marcante para a temporada. Amada e odiada, ao mesmo tempo, pelo público, a sister conquistou o posto de vilã mais amada do BBB, pela sua participação autêntica e sem papas na língua. Apesar de sua trajetória polêmica, que resultou na expulsão do programa por agressão ao colega de confinamento, seu paredão falso foi um dos pontos altos da temporada, e o bordão ‘olha elaaaaaaaaaaaaaaa’ também ficou marcado na história do programa. 

 

7. POLÊMICAS FORA DA CASA

Engana-se quem pensa que os jogadores serão julgados apenas por suas atitudes dentro da casa. E erra o jogador que resolve entrar no programa sem pensar nisso. Cada vez mais, a vida pessoal dos brothers e sisters aqui fora influencia na opinião do público. 

 

Depois da lista de participantes da edição ser divulgada, os fãs da atração pesquisam a fundo todas as informações sobre cada um dos integrantes do elenco. E se a pessoa já tiver se envolvido em alguma polêmica na vida, pode ter certeza que isso virá à tona. O que pode trazer consequências ainda mais graves do que ser eliminado do reality. 

 

No BBB16, o brother Laércio foi eliminado em meio a denúncias de pedofilia, após dizer no confinamento que costumava se envolver com mulheres “novinhas, tipo 17, 18, 20”. Meses após deixar a casa, ele acabou sendo preso e condenado por estupro de vulnerável, em Curitiba, no Paraná. Em 2019, o participante Vanderson Brito foi expulso logo no início do progama, após ser convocado para depor na Polícia Civil sobre acusações de agressão física, estupro e importunação. 

 

 

MAIS SOBRE SERIES-E-TV/REALITIES