A HBO Max divulgou nesta terça-feira (05/07), o primeiro trailer e o pôster oficial da série documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, que estreia na plataforma de streaming em 21 de julho.
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A produção, dirigida por Tatiana Issa e Guto Barra, que também assina o roteiro, conta detalhes do assassinato da atriz, crime que chocou o Brasil e abalou a TV brasileira no início dos anos 1990. O seriado contará com cinco episódios.
As imagens contam parte do depoimento emocionante da mãe da bailarina, a autora de novelas Gloria Perez, que revisitou a história da morte da filha quase 30 anos depois do assassinato.
"Eu sempre quis contar essa história da forma como ela aconteceu. Em 1992, eu estava fazendo minha primeira novela solo, às 21h, tinha voltado para a Globo. A Dani estava bem na carreira. A vida parecia uma estrada linda, aberta. A gente só via coisas boas no horizonte. Mas, de repente, tudo isso explodiu. Foi sugado", diz a novelista.
Nomes como Roberto Carlos, Glória Maria, Maurício Mattar, Claudia Raia, Fábio Assunção, Cristiana Oliveira, Eri Johnson e o ex-marido de Daniella Perez, Raul Gazolla também aparecem nas primeiras imagens divulgadas.
"Mataram minha mulher. São 30 anos do assassinato da Dani e eu ainda não consigo entender".
Raul Gazolla
O documentário ainda traz depoimentos de profissionais que foram essenciais na reconstituição e solução do caso, como o promotor Piñero Filho, a testemunha principal Antonio Curado e as jornalistas Luciléia Cordovil e Elsa Boechat.
Veja, o pôster:
Confira, abaixo, o trailer:
Relembre
Daniella Perrez (1970-1992), que na época estrelava a novela De corpo e alma (1992), escrita por sua mãe, foi brutalmente assassinada a tesouradas por Guilherme de Pádua, ator com quem fazia par romântico na trama, e por Paula Thomaz, esposa do artista na época.
O corpo de Daniella foi encontrado num matagal, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, perfurado com dezoito golpes fatais. O motivo do assassinato teria sido a redução do tempo de tela de Pádua no folhetim. Guilherme e Paula foram condenados em júri popular por homicídio duplamente qualificado: por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Ambos cumpriram seis dos 19 anos, 18 meses e 6 meses de regime fechado — ao qual foram sentenciados.