A Favorita, voltou ao ar na última segunda-feira (16/05), no Vale a pena ver de novo, da TV Globo, após quase 14 anos de sua exibição original, em 2008.
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A trama, que marcou a estreia de João Emanuel Carneiro no horário nobre, se tornou um dos maiores sucessos da década de 2000, relembrada até hoje pelo público.
A obra conta com muitas reviravoltas - inclusive sobre quem é mocinha e quem é a vilã da história. O mistério só foi revelado no capítulo 56. No folhetim, acompanhamos o desenrolar de uma relação conturbada entre duas mulheres: Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia).
A Favorita ganhou dois prêmios APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) relativos ao ano de 2008: o de melhor autor, para João Emanuel Carneiro, e o de melhor atriz, para Patrícia Pillar.
Relembre algumas curiosidades e se prepare para alguns spoilers:
Paródia
Durante o período de exibição, a novela ganhou uma paródia no extinto programa humorístico Casseta e Planeta, Urgente!. A atração foi intitulada de A Periquita.
Juliana Paes
A atriz Juliana Paes, que interpretava na trama a jornalista Maíra, precisou deixar o elenco após ser convidada para ser a protagonista da novela substituta no horário, Caminhos da Índias (2009), da novelista Glória Perez. A personagem foi atropelada e acabou sendo assassinada por Flora no hospital.
Tatuagens falsas e preparação em presídio
Para interpretar Flora, Patrícia Pilar ganhou algumas tatuagens falsas nas costas. O desenho era de uma estrela com asas. Além disso, como a personagem passou um tempo presa na trama, a artista visitou o presídio feminino Talavera Bruce, em Bangu, zona Oeste do Rio de Janeiro, para conhecer a realidade das detentas.
Reprise
Nunca reprisada na TV aberta, A Favorita foi a primeira das novelas do catálogo da Globo disponíveis para o público na plataforma de streaming Globoplay. Vale destacar, que a novela também nunca havia sido reprisado no Canal Viva.
Vazamento do final
O final de A Favorita "vazou" para a imprensa dias antes da exibição do último capítulo ir ao ar. Na época, a emissora da família Roberto Marinho (1903-2004) montou uma "operação de guerra" para descobrir quem era o responsável pela divulgação. O departamento de chamadas também chegou a receber 'um puxão de orelha' por ter mostrado cenas de Donatela recuperada após tomar um tiro de Flora.