Solange Almeida abriu o jogo sobre os desafios enfrentados após o uso do cigarro eletrônico. A cantora de 47 anos disse que o uso contínuo do produto lhe causou uma série de problemas.
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Em entrevista ao Domingo espetacular, da Record TV, programa que foi ao ar no último domingo (17/04), relatou que sua carreira musical foi afetada por conta do uso.
A artista confessou que, começou como uma brincadeira entre amigos, quando conheceu o cigarro eletrônico, em 2020.
"Vi aquela coisa bonita, que chama atenção. O odor, o sabor, tudo nele é atrativo", destacou
Vale destacar, que no Brasil a venda do vape, o cigarro eletrônico, é proibida. Mesmo assim, eles viraram febre, principalmente, entre os jovens, que ignoram os efeitos nocivos do produto à saúde. Médicos e entidades como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já se posicionam contra o aparelho.
Ao utilizar o produto, Solange revelou que se sentia "na crista da onda". No entanto, após um tempo, percebeu, que já estava viciada e conheceu bem os males da dependência. A forrozeira teve problemas na voz, depressão e crises de pânico.
"Eu perdi toda a vontade do mundo de cantar. Eu tinha determinado que eu não iria mais cantar. Comecei a ficar com a mucosa ressecada, dificuldade para cantar e para respirar".
Solange Almeida
Por conta do uso, agora uma das maiores vozes do forró do país, faz sessões de fisioterapia para recuperar o seu instrumento de trabalho.
"É um começo da nova Solange, depois desse uso indevido do cigarro eletrônico, que quase culminou na perda total da minha voz e do meu emocional por inteiro. Me tirou do chão, de verdade", desabafou.
Solange Almeida chegou a ter cerca de 15 cigarros eletrônicos por mês. "Eu esperava meu marido dormir para fazer uso do cigarro. Eu acordava cedo e ia para padaria e já tinha um cigarro no meu carro. A coisa já estava fugindo completamente do meu controle", relatou.
Desde a infância atrelada à música, começou a carreira profissional com apenas 12 anos, em festivais regionais, no entanto, por conta da decorrência do uso, a compositora quase desistiu da carreira artística.
"Eu não conseguia atingir os tons na mesma facilidade que eu tinha antes", lamentou. Além disso, ainda enfrentou crise de pânico e depressão.
"Eu me vi no meio do olho do furacão, sem conseguir dormir, por causa do uso e depois em decorrência da abstinência do cigarro".
Solange Almeida
Enquanto tentava lidar com a dependência do vape, que aquece um líquido até que vire um vapor a ser tragado, Solange buscou recorrentemente os hospitais por conta de crise de ansiedade e disse que tinha vergonha de assumir o vício no aparelho. "E tinha que ficar tudo em off porque não queria que as pessoas soubessem", afirmou.
Após um pedido da filha, ela interrompeu o uso do produto para não dar mau exemplo para os filhos. "Eu sobrevivo da minha voz e sei que isso está acabando com minha voz", finalizou.
Ao vivo no #DomingoEspetacular: cantora Solange Almeida revela os diversos problemas de saúde que teve por usar cigarro eletrônico
%u2014 Domingo Espetacular (@DomEspetacular) April 18, 2022
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Zé Neto teve sequelas do vício
Em dezembro de 2021, Zé Neto, da dupla com Cristiano, também fez um alerta sobre o uso do cigarro eletrônico.
Na época, o cantor começou a sentir muita falta de ar e precisou fazer tratamento no pulmão que foi identificado pelos médicos como "foco de vidro". O sertanejo começou a apresentar dificuldade para cantar por conta da respiração afetada.