Chico Pinheiro alcançou os assuntos mais comentados do Twitter por conta de diversos elogios que recebeu após citar Emicida no Bom Dia Brasil, da TV Globo.
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O estudante de 20 anos, que nunca foi preso, apenas havia passado em frente a uma loja que sofreu assaltos anteriormente. A vítima além de registrar Boletim de Ocorrência (BO) por calúnia, contratou um advogado para responsabilizar o autor da postagem judicialmente.
Defensor fala em "racismo estrutural".
A história de Antonio Augusto era a terceira matéria sobre violência sofrida por pessoas negras do dia no noticiário. Antes, o jornal recordou os assassinatos do congolês Moïse Kabagambe, de 24, que foi vítima de uma sequência de agressões após ter cobrado dois dias de pagamento atrasado no estabelecimento na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, seu corpo foi achado amarrado em uma escada e de Durval Teófilo Filho, de 38, que chegava em casa do trabalho quando foi atingido na barriga pelo sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra. O militar alega ter confundido o vizinho, negro, com um assaltante. O crime aconteceu no município de São Gonçalo, no Rio.
Ao repercutir uma reportagem sobre o assunto, Chico citou o rapper Emicida. "Quem descreve isso, sintetiza muito bem isso que estamos vivendo no Brasil é o rapper Emicida.
Emicida fala: 'eu chamo o táxi e ele não para para mim, mas a viatura para sem motivo nenhum'. É isso", disse.
A fala do artista citada pelo jornalista foi feita no programa Altas Horas, da Globo em 2015. "E a gente tem essa cultura da opressão gritar e o oprimido ficar calado, se sentindo errado. Então, se a garota for estuprada, a culpada será ela; se a pessoa for discriminada e colocada para fora do banco, vão dizer 'ah, não foi assim', 'você estava de boné', 'é porque você estava de moletom, de mochila'. Não. Você sabe que o táxi não para pra você e a viatura , para. Esse é o problema urgente do Brasil", declarou, na época.
Confira, abaixo, a repercussão na rede do passarinho: