O caso envolvendo Maurício Souza e suas opiniões abertamente homofóbicas ganhou muitos holofotes nos últimos dias. O jogador de vôlei se posicionou contra o novo quadrinho do Super-homem, em que o filho de Clark Kent se assume bissexual. Sem reconhecer culpa em suas opiniões e se dizendo cerceado, o atleta tem sido alvo de respostas diretas, como a de Felipe Andreoli , apresentador do Globo Esporte de São Paulo.

O programa exibiu uma reportagem que mostrava Maurício se justificando  após ser demitido do Minas Tênis Clube , seu ex-clube, e ter sido vetado de qualquer convocação para a seleção brasileira. Em sua fala, o atleta atribuiu seu desligamento do Minas ao barulho da 'lacração' e aos seus posicionamentos conservadores. Ao término da matéria e antes de um intervalo, Andreoli disparou:

"Maurício, homofobia não é opinião, é crime, cara, mata. Você fez essa ofensa nas redes sociais que você tem mais de 300 mil seguidores. Depois, foi pedir desculpa em uma que você tem 50? Atitude covarde, hein?", disse Felipe, que concluiu:

"Outra coisa: essa questão não é política. Você não foi demitido do Minas porque você é conservador, de direita ou religioso, nem por causa da 'lacração da internet'. Você foi demitido porque você foi homofóbico e, pelo jeito, não se arrependeu. Homofobia é crime e não se respeita".