A Netflix parece muito perto de concretizar o sonho de vencer o maior prêmio da televisão: no próximo domingo (19/9) "The Crown" é a favorita de muitos para vencer na categoria série dramática do Emmy, mas terá que superar outra produção adorada pelo público, "The Mandalorian".
Apesar de ter revolucionado o mundo da televisão desde seu lançamento em 2007, a Netflix, líder do streaming, nunca venceu um Emmy nas categorias de melhor drama, comédia ou minissérie.
"Com 'The Crown' parece que finalmente chegou a hora. Será a primeira grande vitória de uma série para a Netflix", declarou à AFP Clayton Davis, editor de prêmios da revista Variety.
Além do drama da família real britânica, que em sua quarta temporada retrata o difícil casamento da princesa Diana e do príncipe Charles, a gigante do streaming também tem grandes chances de vitória com a popular "The Queen's Gambit" ("O Gambito da Rainha").
Com Anya Taylor-Joy no papel de uma jovem prodígio do xadrez que enfrenta várias dificuldades, a produção provocou o aumento nas vendas de tabuleiros de xadrez no mundo e é considerada a favorita para levar o prêmio de melhor minissérie.
Se triunfar com outras indicadas, como a série de época "Bridgerton" e o documentário sobre a natureza "David Attenborough: A Life on our Planet", além de outros 34 prêmios Emmy que já faturou em categorias técnicas anunciadas antes da cerimônia, a Netflix pode bater um recorde.
"O que estamos vendo é a Netflix finalmente conseguindo. Eles sempre foram bem com as indicações, mas nunca nas categorias principais", afirmou o colunista do Deadline Pete Hammond.
"Isto é um ponto de mudança para eles", disse à AFP.
Se alguém pode estragar a festa é a Disney+, que com apenas dois anos no mundo do streaming trouxe para a disputa personagens amados dos universos de "Star Wars" e dos filmes da Marvel.
Baby Yoda e companheiros ajudaram "The Mandalorian" a igualar o número de indicações de "The Crown".
Outra que chega com muita força na categoria drama é a série "Pose", protagonizada por Billy Porter e que retrata a cena cultural LGBTQ de Nova York nos anos 1980. A série organizou uma grande campanha para o Emmy em sua temporada final.
Entre as séries de comédia, a grande favorita é o fenômeno "Ted Lasso", da Apple TV , incluindo Jason Sudeikis como melhor ator por seu papel de técnico de futebol americano que assume o comando de uma equipe de futebol na Inglaterra.
Entre as minisséries, "WandaVision", também da Disney , superou as expectativas da crítica.
Nesta categoria, a HBO também marca presença e tem chances de vitória com "Mare of Easttown", protagonizada por Kate Winslet, e com a produção britânica "I May Destroy You".
Ao contrário da cerimônia do ano passado, que aconteceu antes das vacinas contra a covid-19 e foi praticamente virtual, desta vez a premiação terá a presença de 500 convidados em um auditório aberto, com uma série de precauções para evitar a propagação do coronavírus.
O apresentador da festa será o comediante Cedric the Entertainer.
Mas com a variante delta ainda dificultando as viagens, alguns indicados de outros países, incluindo o elenco de "The Crown", devem participar da premiação de maneira remota de Londres.
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"Com 'The Crown' parece que finalmente chegou a hora. Será a primeira grande vitória de uma série para a Netflix", declarou à AFP Clayton Davis, editor de prêmios da revista Variety.
Além do drama da família real britânica, que em sua quarta temporada retrata o difícil casamento da princesa Diana e do príncipe Charles, a gigante do streaming também tem grandes chances de vitória com a popular "The Queen's Gambit" ("O Gambito da Rainha").
Com Anya Taylor-Joy no papel de uma jovem prodígio do xadrez que enfrenta várias dificuldades, a produção provocou o aumento nas vendas de tabuleiros de xadrez no mundo e é considerada a favorita para levar o prêmio de melhor minissérie.
Se triunfar com outras indicadas, como a série de época "Bridgerton" e o documentário sobre a natureza "David Attenborough: A Life on our Planet", além de outros 34 prêmios Emmy que já faturou em categorias técnicas anunciadas antes da cerimônia, a Netflix pode bater um recorde.
"O que estamos vendo é a Netflix finalmente conseguindo. Eles sempre foram bem com as indicações, mas nunca nas categorias principais", afirmou o colunista do Deadline Pete Hammond.
"Isto é um ponto de mudança para eles", disse à AFP.
Se alguém pode estragar a festa é a Disney+, que com apenas dois anos no mundo do streaming trouxe para a disputa personagens amados dos universos de "Star Wars" e dos filmes da Marvel.
Baby Yoda e companheiros ajudaram "The Mandalorian" a igualar o número de indicações de "The Crown".
Outra que chega com muita força na categoria drama é a série "Pose", protagonizada por Billy Porter e que retrata a cena cultural LGBTQ de Nova York nos anos 1980. A série organizou uma grande campanha para o Emmy em sua temporada final.
Entre as séries de comédia, a grande favorita é o fenômeno "Ted Lasso", da Apple TV , incluindo Jason Sudeikis como melhor ator por seu papel de técnico de futebol americano que assume o comando de uma equipe de futebol na Inglaterra.
Entre as minisséries, "WandaVision", também da Disney , superou as expectativas da crítica.
Nesta categoria, a HBO também marca presença e tem chances de vitória com "Mare of Easttown", protagonizada por Kate Winslet, e com a produção britânica "I May Destroy You".
Ao contrário da cerimônia do ano passado, que aconteceu antes das vacinas contra a covid-19 e foi praticamente virtual, desta vez a premiação terá a presença de 500 convidados em um auditório aberto, com uma série de precauções para evitar a propagação do coronavírus.
O apresentador da festa será o comediante Cedric the Entertainer.
Mas com a variante delta ainda dificultando as viagens, alguns indicados de outros países, incluindo o elenco de "The Crown", devem participar da premiação de maneira remota de Londres.