Déa Lúcia fala do primeiro aniversário sem Paulo Gustavo

A mãe do ator e humorista completa 74 anos nesta sexta-feira (17/09)

Reprodução/TV Globo
Dea Lucia fala de aniversário e morte de Paulo Gustavo com Ana Maria Braga, no Mais Você (foto: Reprodução/TV Globo)

Nesta sexta-feira (17/09), dia em que completa 74 anos, Déa Lúcia Amaral mais conhecida como Dona Déa, deu entrevista para Ana Maria Braga no Mais você, da TV Globo
 
Ana Maria começou o bate-papo falando sobre a homenagem de Déa Lúcia ao filho no Criança esperança deste ano. 
 
Na sequência, a mãe do ator e humorista Paulo Gustavo (1978-2021), chorou ao falar sobre o primeiro aniversário após a morte do filho que morreu em maio por complicações da Covid-19.
 
"Difícil, né? Eu tenho muitos amigos também, todo mundo querendo vir aqui em casa. E eu fico... É difícil. Não dá pra comemorar. Eu vou almoçar com meu genro, o Thales [Bretas], as crianças vêm aqui, minha irmã. É só, vai ser isso. Não tem como comemorar nada", afirmou ela, visivelmente emocionada. 
 
Inspiração para Dona Hermínia no longa Minha mãe é uma peça (2013), Déa aproveitou a participação no programa matutino para agradecer aos fãs do filho que mandaram orações. 
 
"Eu sou muito grata ao Brasil todo, foram muitas orações, muito apoio que eu recebi do Brasil inteiro. No seu programa que hoje eu tô tendo a oportunidade de agradecer a eles, porque eu ainda não tive coragem de fazer um vídeo pra falar. É difícil, eu choro... Mas muito apoio que eu tive de todo mundo", disse a matriarca, com a voz embargada. 

"Eu tenho muita fé e agradeço a Deus todos os dias de ter tido a oportunidade de ter sido mãe dele, e ele ser meu filho. Foi um aprendizado pra nós dois. Mas é a fé que me sustenta".

Déa Lúcia Amaral

 
Além de falar do artista, ela também comentou como está Juliana Amaralsua filha mais velha.
 
"Eu preciso dela e ela precisa de mim. Por enquanto, estou morando com ela. Vim pro Rio e vim ficar do ladinho dos meus netos. Juliana é muito preocupada comigo, ela leva as coisas mais sérias. O Paulo Gustavo levava as coisas mais leve. Os dois eram unha e carne. Juliana sempre protegeu o irmão, desde pequena. Ela é brabinha, parece a minha mãe", revelou. 
 
Em seguida, ela falou sobre o carinho do genro Thales Bretas e dos netos Gael e Romeu. Eles cantaram parabéns durante o programa. 
 
"Meu genro faz tudo por mim. Eu sou aposentada do INSS que ganha uma merreca, meu filho me sustentava e morreu. Thales faz tudo por mim. Quero fazer um agradecimento e dizer do meu amor por ele. Meu filho soube escolher um homem maravilhoso, que teve uma educação maravilhosa. A família é importante na criação dos filhos e dos netos. Meus netos toda terça e quinta estão aqui comigo", declarou. 

 

Covid-19 

 
Déa Lúcia fez um apelo pela vacinação e pelo uso de máscaras. E pediu para os brasileiros tomarem cuidado para não disseminar ainda mais o novo coronavírus e revelou que, em dezembro, testou positivo para a Covid-19, mas não teve sintomas.
 
"Eu tive Covid em dezembro e não sabia. Eu estive com as crianças, e Romeu [um dos netos] estava resfriado, aí Paulo me pediu para ir fazer o exame. Eu não tive nada. Eu era uma que, se não usasse máscara, ia estar por aí contaminando todo mundo. Paulo Gustavo me ligava e dizia: 'Mãe, você é tão raça ruim que nem o Covid pode com você'", relembrou. 
 
"Tem gente que não quer usar máscara. Não vou dizer quem, mas não vou expor, mas uma pessoa muito chegada a mim só descobriu que estava com covid porque a esposa voltou a dar aula e acordou sem olfato. No exame, os dois com covid. Hoje ele dizendo: 'imagina a gente anda sem máscara por aí, porque se minha esposa não tivesse perdido o olfato, estaria por aí e ia contaminar todo mundo'", contou. 

"Quem não se vacina é um absurdo, o fim da picada. E tem que ter vacina, né? Os políticos pararem de roubar pra poder comprar vacina. A gente vive um horror hoje em dia com esses políticos, e sem exceção. Não é só A, B ou C, não. Estamos vivendo numa era de terrorismo".

Déa Lúcia Amaral


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