Recentemente, os funcionários da RedeTV! demonstaram, na web, que não estavam satisfeitos com os rumos da emissora. Diante disso, após os colaboradores terem salários congelados, os profissionais decidiram fazer uma greve.
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Com as declarações dos funcionários, os donos do canal, Marcelo de Carvalho e Amilcare Dallevo, consideraram o ato como ilegal. Por isso, através do sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão no Estado de São Paulo, os contratados entraram na justiça contra a alta cúpula.
A Justiça do Trabalho acabou sendo acionada, porém, de todas as formas, tenta chegar a um acordo entre as partes. Mas, segundo informações do site Notícias da TV, a RedeTV! segue irredutível.
Ainda de acordo com o site, para não dizer que não aceita algum tipo de acordo, o canal quer apenas repor as perdas pela inflação até 2020, com aumento de 7,70% nos vencimentos dos trabalhadores pagos em três parcelas. No entanto, caso os funcionários aceitem, eles perdem 10% em relação ao valor do aumento real pedido.
Recentemente, Marcelo se pronunciou em seu twitter:
Lamentável herança de Getúlio Vargas, punhado de sindicalistas dizendo representar nossos milhares de funcionários declara estado de greve. Como todos sabem, emissoras demitiram até artistas ícones nacionais na pandemia. Ao contrário, a RedeTV não demitiu ninguém, contratou.
— Marcelo de Carvalho (@MarceloCRedeTV) August 31, 2021
Funcionários não pretendem aceitar proposta da emissora
Os profissionais da RedeTV! consideram a proposta de Marcelo de Carvalho e Amilcare Dallevo de forma "baixa e ridícula". Eles querem que o canal paulista crescesse o salário em 17%, o que equivale à inflação entre 2018 e 2021, o que não é aceito pela empresa.
Segundo as informações do site, a emissora pede para dividir o aumento. 3,80% seriam aplicados imediatamente em setembro. Outros 1,27% seriam somados em outubro. Por fim, 2,63% seriam pagos apenas em março de 2022.
Com isso, a emissora estuda entrar com uma ação contra os trabalhistas pedindo a ilegalidade da greve. O departamento jurídico da emissora afirma que a paralisação não foi avisada pelo Sindicato com 72h de antecedência.