Morto após grave acidente de carro no Rio de Janeiro, o ator Caio Junqueria venceu uma ação trabalhista contra a Record TV, emissora na qual trabalhou de 2008 a 2016. A vitória tardia veio na semana passada e o processo teve início em 2017, quando o ator pedia reconhecimento de vínculo trabalhista.
saiba mais
Michelle Barros se revolta com caso de racismo: 'Humilhação'
Modelo afirma ser filho de Francisco Cuoco
Sessão da Tarde exibe o filme Te Amarei Para Sempre nesta segunda-feira
Marcos Mion revela que recebeu ligação de Luciano Huck
Pergunta sobre vida amorosa gerou o 'climão' entre Fiuk e Tatá Werneck
O Notícias da TV teve acesso aos autos do processo do artista contra a Record. Após a morte de Caio, Maria Inês Torres, mãe do ator, assumiu o caso, por ser considerada a única sucessora de Junqueira. Porém, ela também faleceu em 2019. Sendo assim, o processo passou a ser pendência de Jonas Torres, também ator e irmão de Caio.
No processo, Caio pedia o pagamento de direitos não concedidos pela emissora. O vínculo com a Record se deu depois do sucesso com seu personagem no primeiro Tropa de Elite. O capitão Neto é um dos papéis centrais da trama, que projetou todo o elenco de forma bem consistente.
Na emissora, Junqueira participou de diversas produções e alegou que cumpria horário e obrigações com a Record, além de ter acordo de exclusividade, ou seja: não poderia atuar em qualquer outro veículo de TV aberta sem autorização da emissora.
Em primeira instância, vitória da Record TV, em julgamento que ocorreu no fim de 2019. Porém, a defesa do artista recorreu, e a 8ª Turma do TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região) entendeu que, de fato, havia vínculo empregatício entre as partes e determinou o pagamento dos direitos renegados anteriormente pelo canal de Edir Macedo. O valor do processo é de R$ 60 mil e ainda é possível, por parte da Record, recorrer da decisão.