Uai Entretenimento

INSISTÊNCIA NO ERRO

'Mantenho minha palavra', diz Sikêra Jr.; programa perde patrocinadores

Sikêra Jr. tem perdido anunciantes após fala polêmica - Foto: Reprodução/Rede TV! 

Sikêra Jr. abriu seu programa, o Alerta Nacional, nesta terça-feira (29/06), com um editorial comentando a polêmica envolvendo sua fala problemática.


Na última semana, revoltado com a campanha do Burger King em prol do Dia do Orgulho LGBTQIA%2b, Sikêra se referiu aos LGBT's como "raça desgraçada".

 

Com a polêmica, o programa começou a sofrer uma debandada de anunciantes. Marcas como TIM, MRV, HapVida e Ford são algumas das que retiraram seus anúncios da atração. O jornalista comentou o assunto ao vivo:

 

"Recebi muito apoio e ataque.


Tudo que falo nesse programa é de minha responsabilidade. Nunca fugi e não vai ser agora. Mantenho a minha palavra. Quem trabalha comigo sabe do respeito que tenho por todos, independente da religião, cor da pele, sexo. Desafio qualquer um que me crítica a encontrar tantos homossexuais trabalhando na frente e por trás das câmeras”, afirmou Sikêra, que não voltou atrás no que disse e repeliu o status de homofóbico.

 

Só a HapVida, empresa de planos de saúde, pagava cerca de 60 mil reais mensais para ser divulgada durante o programa do apresentador.


O valor foi divulgado pelo próprio, após ser acusado de estar recebendo verba do Governo Federal para defender o Presidente Jair Bolsonaro.

 

Investigado pela Justiça

Sikêra Júnior e Rede TV! agora são alvos de investigação por prate do Ministério Público Federal, após o apresentadorproferir discursos de ódio contra a comunidade LGBTQIA no programa ao vivo, exibido no dia 25 de junho.

 

“MPF e Nuances pedem que Rede TV! e Sikêra Jr sejam condenados ao pagamento de R$ 10 milhões a título de indenização por danos morais coletivos – valor a ser destinado à estruturação de centros de cidadania LGBTQIA ”, diz a ação civil pública que o órgão assinou em conjunto com a associação Nuances, que luta pela a liberdade de expressão sexual.

 

Vale lembrar que o preconceito contra a comunidade LGBTQIA%2b  no Brasil é crime e está enquadrado na mesma lei que pune os crimes de racismo.


A prática de LGBTfobia prevê prisão de um a três anos e pagamento de multa