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Tiago ainda falou sobre o sentimento de ter que apresentar o programa nesse dia, em meio a notícias ruins: “A gente abre mão um pouco dos nossos sentimentos. A gente tem a função de entregar às pessoas 60 minutos de alegria. Era um dia horroroso. Quando eu vi as notícias de Santa Catarina, eu queria voltar para minha cama. Que dia horroroso para se fazer uma final. Era o pior dia para se fazer uma final”, disse.
Sobre o caso de racismo dentro da casa, em que Rodolffo comparou o cabelo de João Luiz ao de um homem das cavernas, o apresentador contou: "Quando aconteceu, eu também tive a mesma sensação de homem branco, de [que ele falava de] quantidade. Eu tinha a expectativa que ele se autorregulasse. A partir do momento em que o João não contou para ninguém, ali eu comecei a ver que não era jogo. Se fosse, ele tinha espalhado para casa inteira.”
“Quando chega no jogo da discórdia e ele faz aquilo (comentar o acontecido com toda a casa), eu também não achei jogo. Aquilo veio do coração. E na hora que eu ouço a justificativa do Rodolffo, eu vi que ele não sabia o que estava acontecendo. No dia seguinte, eu fui almoçar com o Boninho e o Dourado e eu falei: Esse é um dos momentos em que eu acho que a gente tem que fazer alguma coisa", continuou.
Tiago ainda faz um comentário sobre ‘cancelamento’ nas redes sociais: "Se a intenção é que eu seja juiz do mundo, 'cancelador geral da República' e tire sangue, pode escolher outro apresentador. Vocês não vão mudar minha cabeça, não é porque vocês querem o sangue da pessoa que eu vou dar para vocês”.
Questionado por Bial sobre as participações de Karol Conká e Projota, Tiago disse: "Eles reagiram de forma ruim. Acho que a Karol da pior forma possível. Acho que todo radicalismo é ruim. Eu acho que eles entraram achando que isso [a forma de jogo] daria uma boa impressão, que daria likes, que seria um exército aqui fora torcendo por eles, mas eles perderam a mão”.
A entrevista pode ser assistida na íntegra gratuitamente no Globoplay.