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Emily em Paris: franceses atacam série da Netflix por 'estereótipos'

A nova série da Netflix, 'Emily em Paris', protagonizado por Lili Collins, estreou na última sexta-feira (02). No Brasil, a produção alcançou o primeiro lugar entre os mais vistos da plataforma, mas logo na França, onde se passa a história, não teve a mesma receptividade.



Segundo a imprensa francesa, a série traz uma representação da cidade e dos cidadãos parisienses com o olhar carregado de estereótipos clichês, da maneira que Hollywood enxerga, que é diferente da realidade.

A história, desenvolvida por Darren Star, fala sobre uma jovem norte-americana, Emily, que vai trabalhar em uma empresa de marketing, em Paris, mesmo sem saber falar francês. Assista o trailer:


A revista Première aponta que a série é carregada de clichês fora da realidade. "Aprendemos que os franceses são 'todos maus' (sim, sim), que são preguiçosos e nunca chegam ao escritório antes do final da manhã, que são paqueradores incorrigíveis, que não estão realmente apegados ao conceito de lealdade, que são sexistas e retrógrados e, claro, que têm uma relação duvidosa com o chuveiro. Sim, nenhum clichê é poupado, nem mesmo os mais fracos", criticaram.

O site Sens Critique também não poupou críticas à série da Netflix. "Os roteiristas devem ter cogitado por dois ou três minutos enfiar uma baguete debaixo de cada francês, ou mesmo uma boina para distingui-los claramente, por outro lado, todos fumam cigarros e paqueram até a morte", ironizou.



Já a rádio RTL, lamentou que esta seja mais uma produção de Hollywood que se apoia em mentiras sobre Paris. "Raramente tínhamos visto tantos clichês sobre a capital francesa desde os episódios parisienses de 'Gossip Girl' ou do final de 'O Diabo Veste Prada ', disseram.

Apesar das críticas, no Brasil o público ficou apaixonado pela história e pela atuação de Lili Collins. Veja:





*Estagiária sob supervisão do subeditor Daniel Seabra