O que mais me surpreende quando vejo essas coisas é perceber que Luiz Bacci, "Cidade Alerta" e TV Record ainda existem. Foi esse programa indecente que, meses atrás, disse ao vivo a uma mãe que sua filha havia morrido. Como esses infelizes dormem à noite? pic.twitter.com/hW7PdMzov1
%u2014 Marcelo (@mdavidmacedo) June 10, 2020
Um desentendimento entre jornalistas e entrevistados foi registrado ao vivo nesta terça-feira, no programa Cidade Alerta, da TV Record.
Durante a cobertura de um homicídio ocorrido em São Paulo, a família da vítima se revoltou contra a repórter Luiza Zanchetta e o apresentador Luiz Bacci, após o homem assassinado ser classificado pela reportagem como ‘agiota’.
Um dos filhos da vítima chegou a partir para cima da repórter e do cinegrafista. Sua outra filha, Amanda, foi entrevistada ao vivo e disparou contra a emissora.
“Eu perdi meu pai hoje e não estou vendo um pingo de respeito aqui, vocês falando que ele é agiota, gente! Como assim, qual é essa informação? Da onde vocês tiraram isso, por favor? Eu acho que vocês têm que ter um pingo de consideração! (...) Nem o nome vocês estão passando direito, gente, como vocês vão passar a profissão do meu pai? Meu pai tinha casa de aluguel… e o nome dele é Josivaldo. (...) Vocês não podem afirmar uma coisa. De repente, vocês vêm com suposições de vizinho? Achei que o jornalismo da Record era mais responsável”, disse a moça.
Durante a discussão, a palavra ‘agiota’ foi substituída na legenda da matéria por ‘Josenildo’ e depois simplesmente por ‘homem’.
A prática de agiotagem ou usura é crime contra a economia popular previsto no art. 4º da Lei nº 1.521/1951. A pena estabelecida é detenção de seis meses a dois anos e multa.
Durante a discussão, a palavra ‘agiota’ foi substituída na legenda da matéria por ‘Josenildo’ e depois simplesmente por ‘homem’.
A prática de agiotagem ou usura é crime contra a economia popular previsto no art. 4º da Lei nº 1.521/1951. A pena estabelecida é detenção de seis meses a dois anos e multa.