“Ei Peter, achei que podíamos conversar sobre nossa visita à China. E, em especial, sobre o gráfico do Sam. Em algum momento, vai haver um evento no qual um vírus emergente, como o vírus de 1918 (Gripe Espanhola) vai surgir e se espalhar pelo mundo.”

 

Essa é a última fala do infectologista norte-americano Dennis Carroll, no último episódio da série documental Pandemia, publicada pela Netflix em novembro de 2019. 

 

Com seis episódios, a série aborda o cotidiano e os desafios enfrentados por médicos, biólogos, cientistas e demais profissionais da saúde, que se dedicam a procura de cura para os vírus, com destaque para o da gripe. Com a pandemia de coronavírus, o tema e as discussões levantadas pela produção assumem um caráter  profético.

O coronavírus (COVID-19) pertence à família de vírus que causam infecções respiratórias. Com sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, a pandemia do COVID-19 teve seu início na China, sendo o primeiro caso registrado em 31 de novembro de 2019. Altamente contagioso, o vírus se espalhou pelo planeta, convertendo-se numa pandemia.

 

Pandemia tem uma informação ressaltada pela maioria de seus entrevistados: “Cem anos atrás, um vírus mortal da gripe infecta milhares de pessoas. Por volta de 50 a 100 milhões de mortos. Quando falamos de outra pandemia de gripe, não se trata de ‘se’, mas de ‘quando’.”

Debates sobre a necessidade da vacinação, que contam com opiniões favoráveis e desfavoráveis a ela, o esforço de profissionais da saúde para combater vírus, com ênfase na gripe; a necessidade do apoio familiar e da fé na luta contra doenças são alguns dos assuntos abordados pela série. Seus episódios variam entre 41 e 53 minutos.