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'GLOW' incorpora tragédia do voo da Challenger à sua trama oitentista

“Grande demonstração da engenhosidade norte-americana. Voando no céu, parece uma estrela cadente”, diz Debbie (Betty Gilpin) em frente às câmeras de TV.

“Esse foguetezinho parece brincadeira de criança. Nem deve ser de verdade. É de mentira, como a Star Wars de Ronald Reagan. Que nojo dessa missão. E quem é esta tal de Christa? Professora do ensino médio? O que vai fazer lá? Supervisionar a formatura no foguete? Que tal eu desafiá-la para um jogo de xadrez? Então veremos quem é mais inteligente”, retruca Ruth (Alison Brie), também para as câmeras, já que ambas estão em uma transmissão ao vivo.

Neste momento, Ruth é interrompida por Debbie, que está olhando horrorizada para a televisão. Ruth, ao descobrir o que está acontecendo, solta um “Meu Deus”.

É com uma tragédia que tem início a terceira temporada de GLOW, comédia da Netflix ambientada nos anos 1980 e que acompanha um grupo de mulheres adeptas da luta livre. De Los Angeles, a ação se muda para Las Vegas.
O grupo Gorgeous Ladies of Wresting se prepara para estrear na “cidade do pecado”.

Para badalar a estreia em Vegas, Ruth e Debbie participam de um programa de notícias local para comentar ao vivo o lançamento do ônibus espacial Challenger. Debbie, que encarna a lutadora americana Liberty Belle, alega a superioridade do programa espacial dos EUA, enquanto Ruth, que no ringue é a russa Zoya the Destroya, o ridiculariza. Estamos em plena Guerra Fria, então este embate faz todo o sentido.

Só que o Challenger, como sabemos, explodiu pouco após seu lançamento, em janeiro de 1986. Os sete tripulantes morreram, incluindo a professora Christa McAuliffe, que seria a primeira professora civil a voar em uma viagem espacial. (MP)
 
 
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