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Rafael Queiroz, o Rael de A dona do pedaço, se revela um homem de paz


O Rael de A dona do pedaço não é lá flor que se cheire: É um dos matadores que fazem parte da família Matheus e não hesita em pegar numa arma para matar alguém, especialmente se for Maria da Paz (Juliana Paes). Recentemente, o sobrinho de Amadeu (Marcos Palmeira) se juntou à filha da rival, Josiane (Agatha Moreira), para colocar fogo na fábrica de bolos de Maria da Paz.


Bastam algumas perguntas para o ator Rafael Queiroz, que dá vida a Rael na trama das 21h, para perceber que ele é da paz — sem nenhum trocadilho com a protagonista da novela.


“O Rael é um exemplo que não deve ser seguido. Como quase todos os Matheus e Ramirez, que se alimentaram do ódio. Vivendo um ciclo de vingança sem fim. Precisamos discutir o quão devastador pode ser o armamento da população em um país onde a educação está em segundo plano e o discurso de ódio ganha força a cada dia”, afirma Rafael.


Apesar de não concordar com as atitudes de Rael, Rafael Queiroz ressalta a importância de o tema fazer parte de A dona do pedaço: “Quando colocamos um assunto tão polêmico no horário nobre da Globo, fazemos o grande público pensar , discutir. Eu, como pai, acredito no amor, no exemplo, na educação dentro de casa, no lápis e não na arma. Quando há respeito, oportunidade e igualdade não se tem tiro.”


Além de estar envolvido com a trama violenta de A dona do pedaço, Rael tem uma outra vertente: um possível affair com Lyris (Deborah Evelyn), já que ele foi um dos amantes dela. “Acredito que a Lyris não tenha sido apenas um encontro casual.

Espero que ela consiga mexer com o Rael e acalmar seu coração”, conta Rafael, fazendo suspense sobre o desenrolar desse romance.


Fora das telas, Rafael adora desempenhar o papel de pai. Ele se diverte com os filhos — e posta várias fotos fofas nas redes sociais –, mas também mostra que tem o lado sério da paternidade. “Temos todos os tipos de dificuldade quando a questão é criar um filho no Brasil. Começa pelo custo que é ser pai. Escolas públicas abandonadas, o que te leva às escolas particulares com preços exorbitantes. Pagamos fortunas para que nossos filhos tenham o ensino fundamental básico que é direito de qualquer brasileiro”, reflete.

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