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A proposta é semelhante à do filme de 25 anos atrás, mas com juros e correção monetária. Anne vai investir US$ 80 milhões na startup de Lisa, caso a moça libere o maridão para uma noite com ela. Noite que acontecerá logo no início da série, suscitando consequências para lá de graves. Na verdade, Anne armou uma teia para o casal Donovan.
Dilema chegou à plataforma de streaming com dois trunfos. A participação de Renée Zellweger, aqui em sua primeira série, é um chamariz e tanto. O outro é o fato de a produção vir de Mike Kelley, o criador do novelão Revenge (2011-2015), sucesso mundial. Para quem gosta do misto drama/suspense com uma boa dose de inverosimilhança, Dilema é um prato e tanto.
Mas a série, é bom avisar, tem graves problemas, a começar por seu elenco. Renée Zellweger teve seu grande momento na franquia Bridget Jones, comédia sobre a inglesa gordinha às voltas com problemas amorosos. Como mulher fatal ela parece um arremedo de Kim Bassinger, canastrona a perder de vista. Jane Levy, a protagonista, tampouco empolga. À medida que os episódios se sucedem, ela perde cada vez mais o brilho (em dado momento, beira a chatice).
Afora isso, a série, para conseguir chegar a 10 episódios, tem que se ancorar em subtramas com personagens secundários (o irmão de Lisa, Marcos Ruiz, tem outro segredo escondido). O enredo vai se arrastando até o final, que traz uma reviravolta, marca dos trabalhos de Mike Kelley. No fim das contas, Dilema nos deixa com a sensação de algo já visto em outro lugar. Só que pior.
DILEMA
. 10 episódios
. Disponível na Netflix