“Drama emocionante e pesado é o triunfo de um desastre”, afirmou o The Independent. “Uma avaliação dissonante da natureza humana”, opinou o Indie Wire. “Encadeia os espectadores em uma nuvem desconcertante de perguntas não respondidas”, avaliou o The Guardian. “Totalmente sombria e totalmente essencial”, resumiu a Entertainment Weekly.
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Embora abertamente “dramatizada”, a série busca se aproximar dos acontecimentos de 26 de abril de 1986. Tanto que, dos três protagonistas, apenas a personagem de Watson é ficcional. A física Ulana Khomyuk representa as dezenas de cientistas que ajudaram a investigar a crise, à medida em que ela se desenrolava.
Uma fala do personagem de Jared Harris busca resumir a dimensão da explosão. “Cada átomo de urânio é como uma bala.
Ao mesmo tempo em que houve a evacuação, a usina soviética também precisou ser limpa. Milhares de pessoas foram enviadas para tal função. E todas foram expostas a doses extremas de radiação. A consequência, num futuro não muito longe, foi que ao menos 4 mil pessoas morreram de câncer e 70 mil ficaram incapacitadas.
Para além de mostrar como Chernobyl revelou os horrores de um sistema político que colapsaria pouco depois (a União Soviética acabou em 1991), a minissérie não deixa de lado o drama humano. “Eu disse que te mostraria Moscou”, afirma um homem, à beira da morte por envenenamento por radiação, à sua mulher no hospital na então capital soviética.
CHERNOBYL
A minissérie estreia nesta sexta (10), às 21h, na HBO.
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