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O projeto tem três etapas. O lançamento será com a Darkflix TV, gratuita, que terá programação 24 horas por dia. Logo depois, entra no ar o serviço de streaming, que terá preço único (R$ 9,90). Já numa terceira etapa, no segundo semestre, será lançada uma plataforma dedicada à leitura de quadrinhos – também gratuita, vai disponibilizar HQs de 1928 até os dias atuais.
“O mercado fantástico está agora na moda. Só no Brasil, são mais de 30 festivais. Quando comecei a trabalhar no projeto, descobri dezenas de subcategorias. Produções francesas, japonesas, inglesas... é muita coisa que nunca chegou aqui. Além disso, hoje não cabe tudo em cinema. Então, temos muitos filmes inéditos”, comenta Ernani Silva, de 55 anos, criador da plataforma.
Mineiro de Elói Mendes, Sul do Estado, radicado há 22 anos em São Paulo, Silva chegou à Darkflix com a expertise de quem trabalhou há pelo menos duas décadas com licenciamento e distribuição de vídeos.
CLÁSSICOS Para o lançamento da plataforma, Silva anuncia filmes clássicos como o Nosferatu (1922), de F.W. Murnau, Godzilla (1954), de Ishirô Honda, O bebê de Rosemary (1968), de Roman Polanski, e Uma noite alucinante – A morte do demônio (1981), de Sam Raimi. Já entre as séries, estarão no catálogo Viagem ao fundo do mar (1964), Dark shadows (1966) e Além da imaginação (1989).
“A ideia é lançar, nos três primeiros meses, um novo filme por dia e uma nova série por semana”, continua Silva. O empresário também quer viabilizar na plataforma conteúdo dos festivais e de selos internacionais alternativos de cinema fantástico. “E, quem sabe, me associar no futuro a realizadores para a criação de conteúdo próprio.”
Todo o conteúdo da Darkflix será disponibilizado, no momento inicial, na língua original, com legendas. Em um segundo momento essa produção poderá ser dublada. O investimento inicial da Darkflix é de US$ 1 milhão. “Mas isto é apenas para a saída. O projeto deverá custar US$ 2 milhões”, detalha Silva.