BBB19: Mineira Paula é campeã do reality com 61,09% dos votos

A bacharel em direito levou a melhor na disputa com Alan, que recebeu 38,91% dos votos

Cecília Emiliana Francelle Marzano 12/04/2019 23:58
Victor Pollak / TV Globo/Divulgação
(foto: Victor Pollak / TV Globo/Divulgação)
Ela é mineira, tem 28 anos, é bacharel em direito, tem uma porca de estimação, muito polêmica e agora campeã do Big Brother Brasil. Paula Von Sperling venceu a edição 2019 do reality global na noite desta sexta (12), com 61,09 % dos votos. Ela derrotou o empresário Alan e levou o prêmio de R$ 1,5 milhão. O catarinense de 26 anos faturou R$ 150 mil reais, enquanto a publicitária Carol Peixinho, terceira colocada do reality, ficou com R$ 50 mil.

"Eu vou morrer! Eu cheguei!", comemorou, emocionada, a sister setelagoana  

"Veterana" de outras três edições do programa (BBB 10, BBB 14 e BBB 16), Ivete Sangalo foi a atração musical da noite. A diva baiana dividiu o palco com todos os participantes da temporada: Carol, Danrley, Diego, Elana, Gabriela, Gustavo, Hana, Isabella, Maycon, Rízia, Hariany, Rodrigo, Tereza, Vanderson e Vinicius. 

Expulsa da casa por empurrar Paula após uma discussão, Hariany ganhou uma menção carinhosa no discurso da campeã. "Obrigada, Tiago, toda dica que você dava, a gente pegava e fazia nossa história lá dentro. A Hari chegou na final e eu cheguei também — disse Paula.

Na última festa, as sisters acabaram discutindo e a goiana, no impulso, empurrou a amiga, que iria tentar abraçá-la. O gesto foi considerado uma agressão e Hari acabou desclassificada do BBB na véspera da final, em que tinha um lugar garantido. 


Loira sem freio

Sem papas na língua, a mineira natural de Lagoa Santa se envolveu em várias polêmicas ao longo do reality. Foi acusada de racismo, de intolerância religiosa, sofreu críticas por conta de sua voz, mas, ainda assim, conquistou uma grande torcida. No processo de seleção, antes mesmo de entrar na casa, Paula "mandou a real" e disse que tinha o dom de irritar as pessoas. “O pessoal aqui em casa fala que eu planto a sementinha da discórdia. Eu tenho o dom de irritar. Mas eu tenho um coração bom. É o meu pior defeito e minha melhor qualidade”, afirmou em uma das entrevistas. 

A advertência da mineira era para valer. Durante o confinamento, alguns comentários dela não agradaram parte da casa e dos espectadores. Foi acusada de racismo velado quando se referiu ao cabelo crespo como cabelo ruim e quando disse que se surpreendeu ao descobrir que o autor de um feminicídio "era branco". Foi acusada de intolerância religiosa e passou a ser investigada pela Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) do Rio de Janeiro após dizer que tinha medo de colocar Rodrigo França no paredão "porque ele mexe com esses treco de Oxum deles lá". 

Mônica Von Sperling, irmã de Paula, a defende e diz que ela foi mal interpretada. Mônica afirma que Paula não é preconceituosa. "Esse lado da Paula que as pessoas pintaram aqui fora não existe. Ela é muito sincera, fala as coisas sem pensar e, às vezes, o jeito de falar e de concluir a frase dão margem para interpretações erradas, o que permitiu a pessoas maldosas criar a polêmica em cima dela", diz. Mônica garante ainda que "a Paulinha é aquilo ali que todo mundo viu. Sincera e sarcástica". 

No programa, Paula foi líder três vezes, ganhou provas de resistência (e dois carros), passou pelo Quarto dos 7 Desafios confinada com Hariany e Hana e enfrentou cinco paredões. Eliminou Gustavo, Elana, Rodrigo, Rízia e, por último, a baiana Carol Peixinho. 

MAIS SOBRE SERIES-E-TV