– Não. Acho que pode interferir na hora de tomar decisões – responde Claire.
– Ela só disse isso para não te magoar, o que torna isso uma verdade. Ela mentiu para você por empatia. Empatia é muito importante. Dizer a verdade, doa a quem doer, é o nosso maior ato empático. É o que estou fazendo pelo Shaun agora – avisa Morgan.
– Tenho autismo. Isso significa que tenho deficiência nos neurônios-espelho, o que me impede de me colocar no lugar das pessoas e dificulta minha empatia. Mas isso quer dizer que não posso ser um bom médico? – pergunta Shaun.
Assim como o seriado Atypical, da Netflix, The good doctor – disponível no GloboPlay – reverte preconceitos e destaca o potencial de portadores de autismo.
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O ator Freddie Highmore brilha. Quem já o conhece de Bates Motel não se decepciona. Mas o resto do elenco não é tão cativante, principalmente nos primeiros episódios. Apenas no fim da temporada os personagens secundários amadurecem e seus conflitos se tornam interessantes.
* Estagiária sob orientação da editora-assistente Ângela Faria.