– Por que você está na minha casa? – pergunta Eve.
– Eu queria te ver – responde Vinalle.
– Por quê?
– Preciso de ajuda.
– Por quê?
– Preciso que alguém me ajude. Não quero mais fazer isso. Sei o que sou, sei que não sou normal e não tenho sentimentos como... Sinto muito. Não queria machucar o seu parceiro. Não quero machucar as pessoas. Eles me obrigam. Se não fizer o que mandam...
– Mentira. Meu Deus, você é muito babaca, Oksana – afirma Eve.
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Killing Eve acerta em tudo a que se propõe. Inventivo, o roteiro foge dos clichês, com personagens bem construídas, dispensando as figuras masculinas sempre protagonistas de atrações do gênero. A química entre Eve e Villanelle impressiona, ainda que as duas raramente contracenem de fato.
Este ano, a canadense Sandra Oh fez história ao ganhar o Globo de Ouro pelo papel de Eve. Descendente de coreanos, tornou-se a primeira asiática a conquistar dois troféus na premiação – o primeiro veio em 2006, pela atuação como a doutora Cristina Yang em Grey’s anatomy.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria.