– Quando Perry Ellis andou na passarela, morrendo de Aids, tão fraco que o assistente precisou carregá-lo quando ele se curvou... – relembra Donatella.
– Talvez o desfile mais importante dele – observa Gianni.
– Depois disso, pararam de comprar as roupas dele!
– Algumas pessoas...
– Não, Gianni, muitas pessoas! Responda: por que agora?
– Porque eu estava doente. E não morri. Tenho uma segunda chance. É um milagre eu estar vivo. Pergunto-me todo dia o que fiz para merecer isso. Por que ainda estou aqui? Para ter medo? Não, estou vivo. E devo aproveitar.
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Na cena, o estilista Gianni Versace (Édgar Ramírez) comunica à irmã Donatella (Penélope Cruz) que vai assumir publicamente o romance com Antonio (Ricky Martin). A afetuosa e complexa relação entre os irmãos, que administram a famosa marca de moda italiana, é um dos pontos altos de O assassinato de Gianni Versace, segunda temporada de American crime story. Premiada no domingo (6) como a melhor minissérie no Globo de Ouro, a história chega na próxima quinta-feira (17) à Netflix.
Dirigida por Ryan Murphy, a produção reconstitui crimes reais cometidos por Andrew Cunanan (Darren Criss), que, em julho de 1997, matou o renomado estilista com dois tiros em frente à sua casa, em Miami. Para tanto, a trama mergulha na perturbada mente do serial killer, investigando sua relação com a família, seus envolvimentos amorosos e a personalidade marcada por inveja e megalomania.
Misturando drama e suspense, a série traça um retrato do preconceito na década de 1990, que obrigava muitos gays a viver no armário. O assassinato de Gianni Versace tem uma história densa, contada com boas sequências, um texto afiado e um ótimo elenco.