Com duas indicações ao Globo de Ouro – série dramática e atriz em série dramática para Sandra Oh –, Killing Eve, uma das sensações deste ano, levou um tempinho para estrear no Brasil. Lançada em abril pelo canal BBC America, chegou há pouco mais de um mês ao catálogo da Globoplay.
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Eve Polastri (Sandra Oh) está em primeiro plano. Killing Eve mostra o embate entre as duas mulheres. No início da narrativa, Eve tem um cargo burocrático no MI5. No escritório londrino, é a única que acredita que assassinatos em diferentes países e aparentemente sem qualquer ligação foram cometidos por apenas uma pessoa – mulher, jovem e misteriosa.
Porém, ao descobrir Villanelle (a atriz britânica Jodie Comer), Eve é também descoberta.
A série evolui em clima de gato e rato, nada muito diferente dos thrillers de espionagem. A graça está nos detalhes. Sandra Oh constrói sua Eve fora de qualquer padrão de espião. Casada com um polonês de boas intenções, leva uma vidinha chata de tão normal. Desajeitada e sem muito traquejo social, deixa a mediocridade de lado apenas no trabalho.
MALA Villanelle resolve se comunicar com ela por meio de detalhes. Rouba, por exemplo, a mala de Eve na Alemanha e a devolve em Londres com uma série de roupas novas de marcas importantes. Ao longo dos episódios, perseguidora e perseguida vão trocando de papéis, em uma narrativa com boas surpresas e ótimas atuações.
Não é nada absolutamente original, vale dizer. Mas ao misturar suspense, drama e comédia, Killing Eve consegue eficiência bem acima da média.
KILLING EVE
>> Os oito episódios da primeira temporada estão disponíveis na Globoplay.