A sexta e última temporada de "House of Cards" levanta uma bandeira contra o machismo na política ao colocar Claire Underwood (Robin Wright) como a primeira presidente da história dos Estados Unidos.
A opção do roteiro foi uma clara resposta ao terremoto causado pelas acusações de assédio sexual contra o ator Kevin Spacey, o premiado protagonista da série que alavancou a plataforma Netflix.
Quando o caso veio à tona, em novembro do ano passado, as filmagens estavam adiantadas. Spacey foi sumariamente demitido e as cenas gravadas jogadas fora.
Foi diante do vazio e da pressão dos prazos que se optou pelo caminho quase militante de vislumbrar as dificuldades, preconceitos e reações à ascensão de uma mulher na Casa Branca.
A ideia parecia ousada, mas frustrou as expectativas da plataforma.
A massa indignada que aplaudiu a demissão de Spacey ignorou a bem-intencionada iniciativa da Netflix.
Já os fãs (que restaram) da série e críticos foram duros com o desfecho da história.
Claire definitivamente deixou muito a desejar a Hillary Clinton, a mulher que mais perto chegou da presidência dos Estados Unidos. A repercussão de "House of Cards 6" foi praticamente nula.
Sem Spacey, Robin Wright se viu sozinha diante do gigantesco desafio de dar um fim digno a uma série que marcou época.
Um sinal do desgaste, porém, foi a decisão de reduzir de 13 para 8 episódios.
Na trama, Claire chega aos 100 dias de mandato cercada de problemas, conspirações e ameaças.
A presidente cerca-se de mulheres em seu gabinete, mas não consegue evitar o cerco do mundo corporativo e a desconfiança do mundo político.
Dois irmãos de uma poderosa família norte-americana com interesses obscuros arraigados na presidência ganham protagonismo como os "vilões".
O quarto poder da imprensa também está presente, como nas temporadas anteriores. Dessa vez, entretanto, o jornalismo surge em meio a um debate promissor, mas mal explorado: a crise dos meios de comunicação a aquisição de jornais e emissoras por conglomerados com múltiplos interesses.
Uma opinião recorrente de quem teve paciência para chegar até o final é que foi difícil entender o que se passou em "House of Cards 6".
A produção também abandonou de vez a liturgia do cargo que marcou época nas primeiras temporadas.
Foi flagrante também a dificuldade de seguir em frente sem o ator que era a alma da série. Tudo pareceu meio improvisado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A opção do roteiro foi uma clara resposta ao terremoto causado pelas acusações de assédio sexual contra o ator Kevin Spacey, o premiado protagonista da série que alavancou a plataforma Netflix.
Quando o caso veio à tona, em novembro do ano passado, as filmagens estavam adiantadas. Spacey foi sumariamente demitido e as cenas gravadas jogadas fora.
Foi diante do vazio e da pressão dos prazos que se optou pelo caminho quase militante de vislumbrar as dificuldades, preconceitos e reações à ascensão de uma mulher na Casa Branca.
A ideia parecia ousada, mas frustrou as expectativas da plataforma.
A massa indignada que aplaudiu a demissão de Spacey ignorou a bem-intencionada iniciativa da Netflix.
Já os fãs (que restaram) da série e críticos foram duros com o desfecho da história.
Claire definitivamente deixou muito a desejar a Hillary Clinton, a mulher que mais perto chegou da presidência dos Estados Unidos. A repercussão de "House of Cards 6" foi praticamente nula.
Sem Spacey, Robin Wright se viu sozinha diante do gigantesco desafio de dar um fim digno a uma série que marcou época.
Um sinal do desgaste, porém, foi a decisão de reduzir de 13 para 8 episódios.
Na trama, Claire chega aos 100 dias de mandato cercada de problemas, conspirações e ameaças.
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A presidente cerca-se de mulheres em seu gabinete, mas não consegue evitar o cerco do mundo corporativo e a desconfiança do mundo político.
Dois irmãos de uma poderosa família norte-americana com interesses obscuros arraigados na presidência ganham protagonismo como os "vilões".
O quarto poder da imprensa também está presente, como nas temporadas anteriores. Dessa vez, entretanto, o jornalismo surge em meio a um debate promissor, mas mal explorado: a crise dos meios de comunicação a aquisição de jornais e emissoras por conglomerados com múltiplos interesses.
Uma opinião recorrente de quem teve paciência para chegar até o final é que foi difícil entender o que se passou em "House of Cards 6".
A produção também abandonou de vez a liturgia do cargo que marcou época nas primeiras temporadas.
Foi flagrante também a dificuldade de seguir em frente sem o ator que era a alma da série. Tudo pareceu meio improvisado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.