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Nova série sobre o poder soberano no Cartel de Guadalajara enfrenta críticas

 

O universo ilegal e violento do tráfico de drogas é mais uma vez retratado em uma série com a marca Narcos, da Netflix – que teve início em 2015, com a primeira temporada produzida e dirigida pelo brasileiro José Padilha, de Tropa de elite (2007), sobre a saga bandida do colombiano Pablo Escobar, vivido pelo ator Wagner Moura. Agora, ambientada no México dos anos 1980, a nova atração tem como protagonistas o americano Michael Peña, no papel do agente Kiki Camarena do DEA (o departamento de combate às drogas dos Estados Unidos); e o mexicano Diego Luna, que interpreta o capo Féli
x Gallardo.


Narcos: México, que estará disponível no serviço de streaming a partir de 16 de novembro, revisita o período em que o tráfico ocorria de forma desorganizada, com os produtores de coca e as quadrilhas se enfrentando e mostra como Gallardo vislumbrou um império ao resolver unificar esses grupos rivais sob seu comando e criar o Cartel de Guadalajara.

Ao se mudar da Califórnia para a cidade mexicana, capital do Estado de Jalisco, Camarena será a pedra no sapato do poderoso capo da droga, e travará com ele, nos 10 episódios da temporada, uma guerra pública e particular.

APOLOGIA

“Ao retratarmos a história, não estamos fazendo apologia às drogas, como fui acusado”, disse Luna, recentemente, em entrevista à revista mexicana Quién. “Os filmes e as séries mostram principalmente o conflito que esse comércio desencadeia. E, se da próxima vez que uma pessoa cheirar uma carreira de cocaína, ela pensar no caminho que a droga percorreu para chegar até ali, já teremos surtido algum efeito positivo”, acredita o astro mexicano.

Os atores mexicanos Tenoch Huerta, José Maria Yazpik, Tessa Ia e Joaquín Cosío também estão no elenco de Narcos: México. (Estadão Conteúdo)


NARCOS: MÉXICO

Estreia: 16 de novembro
1ª temporada
10 episódios
Netflix


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