Um roteiro colegial empoderado, com pitadas de feitiçaria, ocultismo e magia negra, dá forma à releitura da saga de Sabrina Spellman. Já conhecida nas telinhas, a jovem bruxa ressurge como protagonista da série O mundo sombrio de Sabrina, que estreia nesta sexta-feira (26), na Netflix. A segunda temporada está confirmada.
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Kiernan Shipka, de Mad men, estrela a nova – e fúnebre – versão. Filha de pai bruxo e mãe humana, Sabrina deve se submeter a um batismo sombrio em seu aniversário de 16 anos e decidir se quer se tornar feiticeira ou permanecer humana. Durante a cerimônia, assinará o livro do Senhor das Trevas para prosseguir os estudos da magia na Academy of Unseen Arts. Caso contrário, terá de renunciar a seus poderes para se manter próxima dos amigos e do namorado, Harvey Kinkle (Ross Lynch), enquanto frequenta a Baxter High School.
A adaptação bebe na fonte dos clássicos do terror O bebê de Rosemary (1968), filme de Roman Polanski, e O exorcista (1973), dirigido por William Friedkin.
GATO A estudante vive com as tias, as bruxas Hilda (Lucy Davis) e Zelda (Miranda Otto), o primo feiticeiro Ambrose (Chance Perdomo) e o gato Salem. O bichano, aliás, chamou a atenção da mídia ao desfilar no tapete vermelho na pré-estreia da série, em Los Angeles.
O conflito principal é o misterioso aparecimento de Madame Satã, antigo amor do falecido pai de Sabrina, que mata uma professora e se encarna no corpo dela para atormentar os Spellman.
O roteiro é assinado por Roberto Aguirre-Sacasa. Ano passado, ele levou às telas outra adaptação da Archie Comics: Riverdale, no canal CW. O crossover das séries estava nos planos antes de a Netflix adquirir os direitos de produção.
A união das mulheres ganha destaque na trama. Já no primeiro episódio, Sabrina cria um grupo feminista como suporte para combater assédio e bullying sofridos no colégio. A diversidade de raças e gêneros também ganhou espaço na temporada.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria