“A família de Lilly não estava aqui, cuidando dela, durante os dois anos em que ela entrava e saía. Eu a confortei! Conversei com ela sobre a morte, a banhei, a alimentei... Eu cuidei dela! Não porque eu gostava dela – e eu gostava; e não porque era uma das minhas pacientes favoritas – e ela era. Cuidei de Lilly da mesma forma que cuido de todos os meus pacientes. Porque é isso que os enfermeiros fazem. Médicos pensam que os pacientes são deles, mas não são. Eles são nossos, dos enfermeiros.”
Emily VanCamp (foto) surge pouco expressiva nos primeiros episódios de The resident, nova série médica da Fox. Seu arco dramático como a enfermeira Nic só se revela na segunda metade da primeira temporada, quando a atriz inicia uma luta por justiça – como fez na pele de Amanda Clark, em Revenge, papel que a consagrou. Nic, a heroína da vez, é acusada de um erro que não cometeu, o que coloca em xeque não apenas seu emprego, mas toda a sua carreira.
A injustiça deflagra a série como um verdadeiro dramalhão, com vilões maquiavélicos e heróis tomados por boas intenções. Para quem curte o estilo, The resident é um prato cheio. Em meio aos dramas dos pacientes – que se solucionam e saem de cena ao final de cada episódio –, jovens profissionais de um luxuoso hospital tentam salvar os internos de uma inescrupulosa oncologista e um egocêntrico cirurgião, que, já com idade avançada e sem as habilidades de outrora, oferece risco aos enfermos.
A exibição no Brasil chegou ao fim na última quarta-feira (15), mas todos os 14 episódios da primeira temporada seguem disponíveis no Fox App.