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Lauren Gussis, idealizadora de Insatiable, tem defendido a série com empenho. Ela reforça que a história de Patty foi inspirada em sua própria vida e afirma que a trama funciona exatamente com uma sátira, já que trata de assuntos que são tabus e, segundo ela, consegue atingir os algozes.
Em seus 12 episódios, a série de fato se propõe a abordar muitos tópicos polêmicos, porém não se aprofunda em nenhum deles. Para a crítica Eleonor Stanford, do New York Times, a produção definitivamente “não é uma sátira, ou pelo menos não uma sátira bem-sucedida”. Kelly Lawler, do USA Today, escreveu: “De alguma maneira, a atração da Netflix supostamente está combatendo a gordofobia sugerindo que boas coisas só acontecem quando você emagrece”. Muitos jornais destacaram também que os distúrbios alimentares de Patty e Bob são tratados de forma irresponsável na narrativa. Os dois personagens são claramente compulsivos, mas o problema é tratado de forma cômica e superficial. Muitos comentários afirmaram que a produção poderia ter seguido a linha de Dietland, série exibida pela Amazon Prime, que retrata de maneira mais sensata a forma como pessoas gordas são tratadas. A intenção da criadora de Insatiable de fato pode ter sido a melhor, mas é preciso mais cuidado e responsabilidade para abordar temas sérios que estão cada dia mais em pauta.
Veja o trailer:
* Estagiária sob a supervisão do subeditor Pablo Pires Fernandes