A atriz Andreia Horta comandará a próxima temporada do programa O País do Cinema. Atração vai ao ar no Canal Brasil a partir de quinta (26/07). Desde terça (24/07), os três primeiros episódios podem ser vistos no Canal Brasil Play.
Com 26 episódios dirigidos por Marcello Ludwig Maia, a temporada trará entrevistas com os atores Camila Pitanga, Leandra Leal, Lázaro Ramos, Camila Morgado e Cauã Reymond. Ainda participaram da conversa com Andreia os diretores Julio Bressane, Bráulio Mantovani, Cláudio Assis, Sérgio Rezende, Carolina Jabor, Jorge Durán e Hilton Lacerda.
Com 26 episódios dirigidos por Marcello Ludwig Maia, a temporada trará entrevistas com os atores Camila Pitanga, Leandra Leal, Lázaro Ramos, Camila Morgado e Cauã Reymond. Ainda participaram da conversa com Andreia os diretores Julio Bressane, Bráulio Mantovani, Cláudio Assis, Sérgio Rezende, Carolina Jabor, Jorge Durán e Hilton Lacerda.
No episódio de estreia, Andreia entrevista Laís Bodanzky e Maria Ribeiro, diretora e protagonista, respectivamente, de Como Nossos Pais (2017). “Maria é minha amiga. A Laís conheço há muito tempo. O episódio fala da mulher com a mãe, filha com a mãe, filha com o pai. Trata da mulher em relação”, adianta Andreia.
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A curadoria realizado por Marcello Ludwig Maia, que assina a direção do programa, não se restringe apenas aos lançamentos. Busca filmes com temáticas atuais.
Andreia destaca que O País do cinema é o único programa da TV brasileira dedicado à análise da filmografia contemporânea. “Estou muita interessada em poder conversar sobre os 26 filmes. Falo com diretores de arte, produtores, atores e roteiristas, enfim cineastas de todas as gerações”, afirma.
A curadoria leva em conta filmes dirigidos por mulheres e que abordam a situação atual do Brasil. “Foi uma curadoria muito humana, que busca essa fala engajada”, afirma. Esse recorte de filmes mostra parte relevante da produção contemporânea. “Tenho festejado muito por ter visto filme em que as pessoas prestam atenção ao Brasil”, diz.
A amostra permite ver como os realizadores driblam a falta de verba destinada à cultura no país. “Fazem filme com nenhum dinheiro. Ruy Guerra e Júlio Bressane, por exemplo, filmam desde a década de 1950. Fizeram filme na raça, sem apoio do estado. São pessoas que precisam falar do Brasil maneira apaixonada e olhar atento”, completa.
Andreia destaca a qualidade plástica dos filmes. “Não devem em termos estéticos. Coisa muito brasileira. Por exemplo, O nome da morte (2017), a fotografia rasga o Brasil profundo”, diz sobre a produção dirigida por Henrique Goldman e estrelado por Fabiula Nascimento.