

Por que fazer a taxista de 'Berenice Procura'?
Porque é uma guerreira, uma mulher comum, nada glamourosa, que vive esse momento particular de recuperar a confiança e o afeto do filho. Sou mãe, adoro meus filhos e esse é um tema que, muito naturalmente, mexe comigo. E tinha, claro, o mundo trans. Sou fascinada por esse universo transformista e acho um privilégio que o cinema me permita abordar esse mundo com a compreensão que a Berenice adquire. É o que está faltando no Brasil. O País está muito preconceituoso e, como artistas, temos de lutar contra isso.
Você também está na novela 'Belíssima', de Sílvio de Abreu, no Vale a Pena Ver de Novo...
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E o teatro?
Queria muito voltar ao teatro adulto, depois de ter refeito, para meus filhos, Pluft, O Fantasminha. Sou ligada no infantil. Escrevi, com a Flávia (Lins e Silva), o Valentins, atração do canal Gloob. Foi um projeto que a gente criou do zero, sem se basear em nada, muito bacana. Para o teatro adulto, voltei-me para a minha mentora. A Bia (Lessa) sempre me propõe coisas novas, desafiadoras.
E a boa forma?
Você acha? O segredo é ser feliz.