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Programa de TV constrange musa com trocadilhos sexuais; clube repudia

A torcedora Karol Barbosa, musa do Goiás, foi submetida a perguntas de teor sexual durante o programa Os Donos da Bola, exibido pela TV Goiânia (emissora que é afiliada da Bandeirantes) nesta quarta-feira (21). Feitas pelo apresentador Beto Brasil, algumas das indagações foram: "Em um clássico contra o Vila, se o juiz põe pra fora, você mete a boca?", "Se o seu nutricionista mandar você chupar uma laranja porque faz muito bem para a saúde, você chuparia um saco por dia?"e “Para uma musa não sofrer dores localizadas, é importante o médico colocar compressa?”.

 

Visivelmente incomodada, Karol respondeu às perguntas com frases como "essa frase ficou ruim" ou "acho que não tem necessidade". No Twitter, a conta oficial do Goiás se manifestou contra o constrangimento sofrido pela musa: "No último sábado, o Goiás Esporte Clube apoiou o 1° Seminário de Mulheres Esmeraldinas. Reiteramos o total repúdio ao constrangimento causado a nossa Musa Karol Barbosa, no programa Os Donos da Bola. Medidas serão tomadas nos próximos dias".

 

 

Em entrevista ao site UOL, o coordenador do núcleo artístico Leandro Vieira disse que não entendeu por que o clube ficou tão nervoso. "É um programa descontraído, tem um tom humorístico. A gente não está fazendo algo para contribuir com a discriminação de mulheres, jamais.

Não tem nada a ver com isso, é um quadro de humor", afirmou. O canal também defendeu a atração e afirmou que repetirá o quadro com musas de outros times.

 

Assista ao vídeo da entrevista:



Nas redes sociais, internautas mostraram revolta com a entrevista. "Absurdo imenso o que aconteceu com a musa do Goiás. É incrível como ainda existem 'profissionais' escrotos e que fazem o que rolou hoje com ela", escreveu um usuário do Twitter.

 

"Se sujeitou tanto como qualquer outra pessoa que participasse do programa. A questão é que é certo que não fariam o mesmo com um cara", digitou outra. "Os tempos mudaram, essa zoeira era comum (tempos de MTV rock gol), e todos entendiam como brincadeira.
HOJE, esse tipo de coisa não tem mais espaço, é lamentável que ainda apelem para esse tipo de linguajar para fazer graça", ponderou mais uma.



 

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