O repórter Filippo Mancuso, do telejornal SP1, da Globo, tentou rebater um comentário contra a emissora na qual trabalha durante uma transmissão ao vivo. Ele estava em um centro de compras e havia sido chamado do estúdio pelo apresentador Carlos Tramontina para dar informações sobre alimentos para a ceia do fim do ano quando ouviu um "globo lixo", xingamento do qual o canal é alvo entre críticos.
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A ofensa contra a emissora gerou reações nas redes sociais. "Se todo mundo fizesse isso, a Globo Lixo ficaria com medo de mandar repórteres a lugares públicos", escreveu um internauta. "Agora virou modinha falar isso", afirmou outro.
A Globo enfrentou ondas de manifestações contra repórteres e outros profissionais em reportagens de rua, sobretudo depois da derrubada da presidente eleita Dilma Rousseff - segundo os manifestantes, o Grupo Globo foi peça fundamental na engrenagem para tirar a petista do poder.
A emissora chegou a tirar a canopla de identificação dos microfones para viabilizar a cobertura de protestos e teve a sede atacada com tinta e outros objetos por diversas vezes. Em meses recentes, tornou-se comum testemunhar o uso de entradas ao vivo para protestos contra Michel Temer e o próprio canal de comunicação.