“No início, usávamos apenas o helicóptero. Com o avanço da tecnologia, hoje conseguimos gravar cerca de 25% das imagens com drones. São opções complementares. Em alguns locais, o helicóptero tem acesso mais rápido e fácil. O drone tem limitação maior por causa da duração das baterias, mas, em compensação, podemos voar mais baixo e optar por ângulos mais variados”, explica o diretor do programa, André Baseggio.
A temporada atual, que segue até meados de dezembro, mostra cenários paradisíacos das regiões Sudeste, Norte e Nordeste. É o caso da Serra da Bocaina e do Vale do Paraíba, localizados na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro; do maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo, a Ilha de Marajó; da arquitetura histórica de Manaus, considerada a “Paris dos Trópicos”; e de Parintins (AM), onde é realizado um dos maiores festivais folclóricos do mundo.
SERRA DO CIPÓ Minas Gerais também está no roteiro. “Minas Gerais é um lugar maravilhoso. Em outras temporadas, mostramos Belo Horizonte, as cidades históricas Ouro Preto e Tiradentes, as serras do Cipó e da Canastra. Nessa quarta temporada, sobrevoamos Juiz de Fora e Barbacena. E ainda temos muitas belezas mineiras para mostrar”, promete André Baseggio.
Há muitos desafios a vencer. O principal deles é a logística, revela o diretor. “Para definirmos as rotas de voo, precisamos pensar em muitos fatores, como a duração da viagem, autonomia de voo, os pontos de abastecimento do helicóptero e o clima. Nossa prioridade é sempre a segurança. A palavra final sobre qualquer voo é sempre do piloto”, assegura.
Baseggio conta que o programa surgiu do desejo de levar mais do país para os próprios brasileiros, convidando-os a conhecer a beleza, diversidade, história e cultura do Brasil. “Tudo isso sob um novo ponto de vista. Até existem programas de outros países mostrando paisagens e cidades por imagens feitas em helicópteros, balões e drones. Porém, conseguimos fazer isso de um modo único. Nosso conteúdo é brasileiro, assim como nosso texto, nosso ritmo, nossa edição e nossa narração. Talvez esse seja um dos segredos do sucesso que o programa conseguiu”, acredita Baseggio.
Quem conduz o telespectador por essas jornadas é o ator Caio Blat, encarregado de narrar os episódios. As duas primeiras temporadas contaram com a parceria do ator Felipe Camargo. “O Caio integrou a equipe nas duas temporadas seguintes com um trabalho maravilhoso, assim como o Felipe. Eles gostam de ver os episódios, analisar o roteiro, de participar. O fato de serem ator ajuda, com certeza. Além de vozes conhecidas pelo público, eles têm muita sensibilidade e podem trazer um algo a mais para a locução. Essas nuances enriquecem ainda mais a narrativa”, ressalta o diretor.
Ainda não há data marcada para estreia da quinta temporada. André adianta que 26 episódios inéditos serão rodados na Serra da Mantiqueira, Zona da Mata mineira, Floresta Amazônica, Vale do Paraíba, Centro Histórico do Rio de Janeiro e no Arquipélago de Fernando de Noronha.
“É uma alegria enorme, ainda mais no momento atual, poder mostrar como o Brasil é bonito e interessante. É mais até do que uma alegria, diria que é uma missão. Somos apaixonados por nosso país e pelo meio ambiente. Inclusive, pensando em sustentabilidade, fazemos questão de anular todas as emissões de carbono causadas pela produção, por meio do replantio de mudas de árvores brasileiras na mata atlântica”, conclui André Baseggio.
BRASIL VISTO DE CIMA
4ª temporada
Canal pago Mais Globosat
Segunda-feira, às 22h30. Reprises na terça-feira, às 11h10 e às 18h30; quinta-feira, às 20h; sábado, às11h e às 21h; e domingo às 18h
Em quatro temporadas, o telespectador teve a oportunidade de “voar” do Oiapoque ao Chuí sem sair de casa. O programa Brasil visto de cima, exibido pelo canal a cabo Mais Globosat, convida a vivenciar uma nova forma de conhecer o país. Cartões-postais, pontos turísticos e cenários de diversas cidades brasileiras se revelam sob diferentes ângulos em imagens aéreas capturadas por helicópteros, drones e aviões.