A transição entre os anos 1950 e 1960 no Brasil será retratada na nova série nacional da Netflix, Coisa mais linda. A produção original do serviço de streaming em parceria com os estúdios Prodigo Films retratará o nascimento da Bossa Nova no Rio de Janeiro e a revolução cultural provocada pelo surgimento do movimento.
A série, que tem previsão do início das filmagens para 2018, pretende trazer ''uma era de ouro na história do país para o centro das atenções''. Foram encomendados oito episódios para a primeira temporada, que deve estrear no mesmo ano. O elenco ainda não foi divulgado pela Netflix.
A trama acompanhará a história de Maria Luiza, descrita como uma mulher dependente do pai, Ademar, e do marido, Pedro, que desaparece. Após o sumiço, ela se muda de São Paulo para o Rio de Janeiro e decide transformar o restaurante que Pedro estava abrindo na cidade em uma casa noturna de Bossa Nova, o que provoca também uma mudança pessoal a partir de ''novas amigas liberais e feministas''.
''Além de ser ambientada em uma época vibrante na cultura brasileira, a série conta uma história mais ampla sobre a autodescoberta, a busca dos sonhos e a emancipação das mulheres, temas incrivelmente relevantes para o nosso público tanto no Brasil quanto no mundo'', disse Erik Barmack, vice-presidente de conteúdo original internacional da plataforma de streaming. Coisa mais linda foi criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni e escrita por Pati Corso e Leo Moreira.
No ano que vem, estão programados diversos lançamentos nacionais na Netflix. Um exemplo é a comédia Samantha!, protagonizada por Emanuelle Araújo e Douglas Silva. Também estreiam O mecanismo, criada por José Padilha com Selton Mello no elenco, inspirada nos desdobramentos da Operação Lava Jato, e a segunda temporada do drama destópico 3%.
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