A série The assassination of Gianni Versace: american crime story, sobre a morte do célebre estilista italiano, com Penélope Cruz e Ricky Martin, vai retratar ''a homofobia da época'', explicou seu produtor, Ryan Murphy.
Interpretado pelo sex symbol venezuelano Edgar Ramírez, Versace era dono de um império de luxo quando foi assassinado, aos 50 anos, nas escadas de sua exuberante mansão, em Miami Beach, em julho de 1997, por Andrew Cunanan. Os motivos do crime até hoje são um mistério.
Cunanan matou pelo menos outras cinco pessoas, uma após a outra, e se suicidou poucos dias depois de eliminar o estilista. Ele conseguiu cruzar o país e escolher suas vítimas, a maioria homossexuais, ''sem que nada interferisse em seu plano devido à homofobia da época'', garante o produtor de American crime story, cuja primeira temporada reconstruiu o julgamento de O. J. Simpson.
Antonio D’Amico, namorado de Versace, será interpretado pelo cantor Ricky Martin. Penélope Cruz dá vida à irmã do estilista, Donatella. ''Gianni era muito compulsivo com o trabalho, quase obsessivo, mas no resto da vida era ao contrário. Comia uma banana e jogava a casca no meio do chão, tomava uma ducha e deixava a toalha largada. Antonio sempre estava lá para cuidar dele'', lembra Ricky.
O docudrama, que será exibido pelo FX em 2018, é uma adaptação do livro da jornalista Maureen Orth. Ela afirma que Versace era portador do vírus da Aids. Boa parte da série foi rodada na luxuosa mansão do estilista na costa de Miami.