O Grupo Globo divulgou uma nota para negar qualquer negociação com o serviço de streaming Sportflix, auto-intitulado como a Netflix dos esportes. Criado no México no início do mês - com aporte de recursos de empresários norte-americanos e europeus - e com previsão de operar a partir do dia 31 de agosto, a plataforma pretende transmitir e catalogar os principais torneios esportivos do mundo - do futebol ao MMA, do basquete à Fórmula 1.
A exibição passaria por negociação com canais detentores dos direitos de imagem das competições. "Não mantivemos qualquer contato ou negociação com o Sportflix que o capacite a oferecer tais transmissões. O Grupo Globo reafirma seu compromisso com a qualidade de suas transmissões e pela ética nas negociações", diz a nota da empresa brasileira.
O grupo também manifestou preocupação com as referências feitas pelo Sporflix. "O Grupo Globo esclarece que é detentor exclusivo dos direitos de transmissão, incluindo internet, no território brasileiro, de eventos tais como: Campeonato Brasileiro (direitos exclusivos também para o exterior); Copa do Mundo da FIFA; Campeonato Francês; e Jogos Olímpicos, entre outros eventos. Tal qual outros grupos de mídia, acompanhamos com apreensão o comunicado do Sportflix divulgando a transmissão dos mesmos eventos no Brasil, mediante cobrança de assinatura em dólar, sem as devidas autorizações legais para tal transmissão".
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Em entrevista a um canal de TV do México, o vice-presidente do Sportflix, Matías Said, garantiu a transmissão ao vivo de torneios de destaque pelo mundo e citou a excelência técnica no próprio aparato de exibição como distinção da empresa em relação a outros canais. De acordo com informações da plataforma, as assinaturas mensais devem custar entre US$ 19,90 (R$ 62) e US$ 29,99 (R$ 93). O objetivo é chegar a 400 mil assinantes até o fim do ano. O site do streaming é o www.sportflix.net.