

Nós latinos somos o grupo mais sub representado em Hollywood. Só 5% das personagens são latinas e aparecem estereotipadas. O que eu quero fazer é trabalhar personagens latinos que não reforcem estereótipos", afirmou.
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Ainda na luta para perder o peso adquirido para o papel (cerca de 20 kg), Moura também revelou ter cautela quando o assunto é política. Ele sempre demonstrou publicamente os posicionamentos e já chegou a ser rechaçado por isso, o que não importa, mas o cuidado é para não "perder amigos". "Tentei muito não cair nesse lugar cafona e errado de parar de falar com alguma pessoa porque pensa diferente de você. Quando não quero entrar na área de conflito, eu recuo", afirmou.
"A gente vive um momento de polarização política muito grande, que acontece em momentos ruins como o que estamos vivendo. A inteligência vive na zona cinza, entre o preto e o branco. Eu pago um preço como artista e como pessoa. Eu me posiciono porque sinto que estamos vivendo a história. Eu banco a minha opinião, aguento o tranco", acrescentou. Wagner apontou que existem problemas em todas as vertentes políticas do país: "Na esquerda o que tem de ruim é o patrulhamento ideológico, os artistas não deveriam ser cobrados para dar opinião. Eu não me sentiria bem se eu tivesse uma opinião que pudesse ser ouvida e eu não fizesse isso. Prefiro aguentar o tranco do que ficar calado".