Wagner Moura tem recusado propostas para trabalhos nos Estados Unidos. De acordo com o ator, em entrevista ao programa Conversa com Bial nessa terça-feira, 11, grande parte dos convites cai em rótulos que ele não está interessado em representar. "Eu nego um monte de coisa que me chamam para fazer, depois do Pablo [Escobar] então. Nós latinos somos o grupo mais sub representado em Hollywood. Só 5% das personagens são latinas e aparecem estereotipadas. O que eu quero fazer é trabalhar personagens latinos que não reforcem estereótipos", afirmou.
O papel do narcotraficante colombiano na série da Netflix abriu diversas portas ao ator baiano e o ajudou na projeção mundial. Apesar de ficar marcado pelo personagem, Wagner diz não ter medo de ser estigmatizado. "É possível, é o personagem que as pessoas mais se referem. Isso é normal, é um personagem muito forte de fato e teve um tamanho muito grande, nunca vi como um problema. Sei que sou um ator que consigo fazer coisas diferentes. O meu critério hoje é o que aquilo vai acrescentar na minha vida", contou a Pedro Bial.
Ainda na luta para perder o peso adquirido para o papel (cerca de 20 kg), Moura também revelou ter cautela quando o assunto é política. Ele sempre demonstrou publicamente os posicionamentos e já chegou a ser rechaçado por isso, o que não importa, mas o cuidado é para não "perder amigos". "Tentei muito não cair nesse lugar cafona e errado de parar de falar com alguma pessoa porque pensa diferente de você. Quando não quero entrar na área de conflito, eu recuo", afirmou.
"A gente vive um momento de polarização política muito grande, que acontece em momentos ruins como o que estamos vivendo. A inteligência vive na zona cinza, entre o preto e o branco. Eu pago um preço como artista e como pessoa. Eu me posiciono porque sinto que estamos vivendo a história. Eu banco a minha opinião, aguento o tranco", acrescentou. Wagner apontou que existem problemas em todas as vertentes políticas do país: "Na esquerda o que tem de ruim é o patrulhamento ideológico, os artistas não deveriam ser cobrados para dar opinião. Eu não me sentiria bem se eu tivesse uma opinião que pudesse ser ouvida e eu não fizesse isso. Prefiro aguentar o tranco do que ficar calado".
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Ainda na luta para perder o peso adquirido para o papel (cerca de 20 kg), Moura também revelou ter cautela quando o assunto é política. Ele sempre demonstrou publicamente os posicionamentos e já chegou a ser rechaçado por isso, o que não importa, mas o cuidado é para não "perder amigos". "Tentei muito não cair nesse lugar cafona e errado de parar de falar com alguma pessoa porque pensa diferente de você. Quando não quero entrar na área de conflito, eu recuo", afirmou.
"A gente vive um momento de polarização política muito grande, que acontece em momentos ruins como o que estamos vivendo. A inteligência vive na zona cinza, entre o preto e o branco. Eu pago um preço como artista e como pessoa. Eu me posiciono porque sinto que estamos vivendo a história. Eu banco a minha opinião, aguento o tranco", acrescentou. Wagner apontou que existem problemas em todas as vertentes políticas do país: "Na esquerda o que tem de ruim é o patrulhamento ideológico, os artistas não deveriam ser cobrados para dar opinião. Eu não me sentiria bem se eu tivesse uma opinião que pudesse ser ouvida e eu não fizesse isso. Prefiro aguentar o tranco do que ficar calado".