A noite desta terça-feira, 04, marcou a prmeira vez em que a modelo trans Lea T participou de uma entrevista televisiva ao lado de seu pai, o ex-jogador Toninho Cerezo. Os dois foram convidados do Conversa com Bial, de Pedro Bial, na Rede Globo, para falar sobre identidade de gênero e aceitação.
Na entrevista, Lea contou como foi o processo de trânsição de gênero e quais foram os obstáculos enfrentados na hora de pensar em uma profissão. ''Eu convoquei todo mundo para contar. Eu tinha que achar um emprego e, na época, não tinha emprego para transexual. O que eu escutava das outras meninas é que eu não teria chance, que teria que me prostituir, então fiquei apavorada'', relata a modelo de 36 anos.
Ela afirmou que contou com o apoio e carinho do pai, que revelou não entender a transexualidade no princípio. ''Eu pensava que Lea ia ser gay e pronto. E não entendia o porquê de ela ser mulher. Num primeiro momento, você imagina que sua filha vai sofrer, é a única coisa que passa na cabeça''.
Lea revelou que reuniu toda a família, quando tinha 20 anos, para falar sobre o fato de ser trans. Emocionado, o pai explicou que desde então passou a estudar o assunto para compreender a filha. ''Eu vi uma reportagem dela em que ela dizia que se olhava no espelho e não se sentia bem''.
''A dificuldade que ela teria seriam enormes, como ela tem até hoje. Contudo, nas dificuldade, sempre tive o apoio da minha mãe, e com ela não seria diferente'', declarou o pai.
Lea ainda disse que sente abençoada por ter o apoio da família, mas foi categórica: ''Não é porque ele me respeita que faz ele ser uma pessoa iluminada, uma pessoa que respeita o amor. É isso que falta em muitos pais. Muitas meninas não têm esse apoio'', completa.
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ESTREIA
O programa ainda contou com a participação do cantor pernambucano Johnny Hooker e de sua mãe, Liz.
O cantor ainda deu uma mostra de seu trabalho com as músicas Alma sebosa o lançamento da faixa inédita Flutua, presente em seu novo disco de estúdio, ainda sem data de lançamento. Em entrevista ao EM, o cantor revelou que o nome provisório do trabalho é Corpo fechado e que as músicas seriam uma mistura de David Bowie com Caetano Veloso.
“Este próximo álbum vai ser mais caloroso, mais dramático, mais tropical, dançante, afetivo. Como uma colagem de memórias. É como se ver em um espelho estilhaçado e ir juntando os seus pedaços. É um coração aberto, bem latino'', revelou o artista.
Abaixo, confira a estreia da música Flutua: