Depois de vencer o BBB 17, Emilly colhe os frutos do prêmio milionário e da fama repentina. Em entrevista ao jornal Extra, a jovem revela que não guarda mágoas de Marcos - contra o qual precisou depor na Polícia Civil após a constatação de violência psicológica dentro da casa - e fala sobre os planos de ser atriz. ''Desejo tudo de bom para ele e quero que seja feliz, assim como eu estou feliz. Não tenho mágoas. O que aconteceu na casa, ficou na casa. Sou grata a tudo o que ele fez por mim, mas, no momento, estou focada nos meus planos de ser atriz'', diz ela.
A gaúcha não nega a possibilidade do casal reatar o relacionamento (''o futuro a Deus pertence''), mas afirma que tem ''o coração tranquilo'' e que pretende conversar com o médico para esclarecer os conflitos surgidos dentro do Big brother Brasil. Antes de brigarem e se tornarem uma das maiores polêmicas do reality show da Globo, Emilly e Marcos protagonizaram momentos de atrito e imagens sexuais flagradas pelas câmeras. ''Meu pai me deu uma bronca. Disse que eu não precisava me expor daquele jeito. Mas entendeu que eu estava namorando, e sexo é uma coisa normal entre namorados'', explica à publicação.
A vencedora e sua irmã gêmea, Mayla, eliminada no começo do programa, perderam a mãe apenas um mês antes de ingressarem na competição. Ao voltar para o Rio Grande do Sul, Emilly afirma ter visto um sinal: ''Estávamos eu e minha família na rua agradecendo por tudo isso que está acontecendo na minha vida, até que veio uma coruja e parou na nossa frente. Era o sinal dela para mim. A coruja sempre foi o símbolo da minha mãe'. E ela adorava ser lembrada. Então, vou te pedir para falar dela nessa matéria''. De acordo com ela, falar pouco sobre a mãe no programa era uma estratégia para não parecer ''vitimista''.
O prêmio de R$ 1,5 milhão está ajudando a família de Eldorado a construir uma vida melhor. ''Meu pai trabalhava como técnico mecânico e sustentava a casa ganhando salário de menos de R$ 2 mil. Nunca passei fome, mas tivemos uma vida dura. Somos pobres. Tanto, que comecei a trabalhar com 16 anos como vendedora e sempre estudei em escola pública. Quando a minha mãezinha morreu, eu estava desesperada procurando emprego, até que surgiu o programa'', conta Emilly ao jornal. Agora, ela, Mayla, uma irmã mais velha, o pai e um sobrinho de quatro anos se mudaram para o Rio de Janeiro. ''Onde eu for, eles vão comigo''.
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