À frente do Amor & sexo, ela participa do roteiro e estuda canto e balé para apresentar a atração, que “não quer fazer graça o tempo todo, porque a situação atual não é engraçada”
Semanalmente, Fernanda Lima levanta algum tema ligado ao atual momento da sociedade brasileira no programa Amor & sexo, exibido toda quinta-feira, por volta das 23h, na Globo. Segundo a apresentadora, a “missão” desta nova temporada é se aprofundar nos assuntos e tocar em algumas “feridas”. “Não temos a intenção de fazer graça o tempo todo. Até porque, a situação atual não é engraçada. Alguns temas vão incomodar, mas a gente vai falar deles”, afirma Fernanda.
Na entrevista a seguir, a gaúcha de 39 anos fala sobre a volta da atração e a possibilidade de novas temporadas; a aprovação do público e sua participação nas escolhas dos temas. Além disso, a apresentadora conta sobre a importância das músicas para costurar as informações apresentadas com a temática de cada dia. (Estadão Conteúdo)
A temporada passada do Amor & sexo seria a última. Por que mudaram de ideia?
O público pediu, e a gente não aguentou. Na verdade, percebemos que, mesmo que os temas se repitam, ainda tem muita coisa para falar. Posso dizer que a gente tem se aprofundado mais nos assuntos, sem nunca deixar de se divertir. Se eu conseguir tocar o coração de uma pessoa, mudar a estrutura de uma família que seja, já é maravilhoso. O Amor & sexo é um programa que mexe com famílias inteiras.
Como é para você ver a repercussão do programa?
A cada temporada, acho que vai ser melhor, que vai ter um aprimoramento da gente como equipe. Estou muito satisfeita com esta temporada, muito feliz com o que a gente conseguiu, com as músicas costurando todo o programa e em poder falar, mais uma vez, de assuntos que consideramos muito relevantes e, por incrível que pareça, a cada ano, surgem mais temas que precisam ser debatidos.
Como é o processo de pensar a temática de cada programa?
Em junho, já estávamos pensando na temática, no que a gente queria falar e em como abordaríamos os assuntos. Durante três meses nos dedicamos à elaboração de ideias e roteiro. Fazer parte de um roteiro é um drama (risos). Somos cinco cabeças pensando parecido e vamos buscando referências e pesquisando, remoendo os temas. Nos meses finais, antes da gravação, faço as aulas de canto, de balé, de reforço para a coluna e todas as preparações corporais possíveis. É quase uma preparação de atleta, para poder começar a ensaiar as coreografias, colocar voz nas músicas etc. Aí começamos também a fechar os programas, de fato, fazendo com que 50 páginas virem 20, por exemplo.
Esta temporada está tão musical quanto a última. Qual a importância da música no contexto final do programa?
A música é fundamental, dá a cara do Amor & sexo. A gente acredita que a música costura muito bem o programa. Temos o compromisso de aliar informação e música.
Além de divertido, o Amor & sexo propõe momentos de reflexão, como ao falar sobre feminismo, machismo etc. Que mensagens vocês querem passar ao abordar esses temas?
A gente não tem como fingir que as coisas não estão acontecendo. Não temos a intenção de fazer graça o tempo todo. Até porque, a situação atual não é engraçada. Alguns temas vão incomodar, mas a gente vai falar deles. O importante é pontuar as coisas com amor. Estamos colocando o amor na enfermaria e tentando entender por que as pessoas têm tanto medo de se entregar.
Já estão previstas novas temporadas? Quais são seus próximos projetos?
Isso só o tempo vai dizer. Há alguns projetos em vista, mas também não posso falar nada por enquanto.
Semanalmente, Fernanda Lima levanta algum tema ligado ao atual momento da sociedade brasileira no programa Amor & sexo, exibido toda quinta-feira, por volta das 23h, na Globo. Segundo a apresentadora, a “missão” desta nova temporada é se aprofundar nos assuntos e tocar em algumas “feridas”. “Não temos a intenção de fazer graça o tempo todo. Até porque, a situação atual não é engraçada. Alguns temas vão incomodar, mas a gente vai falar deles”, afirma Fernanda.
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A temporada passada do Amor & sexo seria a última. Por que mudaram de ideia?
O público pediu, e a gente não aguentou. Na verdade, percebemos que, mesmo que os temas se repitam, ainda tem muita coisa para falar. Posso dizer que a gente tem se aprofundado mais nos assuntos, sem nunca deixar de se divertir. Se eu conseguir tocar o coração de uma pessoa, mudar a estrutura de uma família que seja, já é maravilhoso. O Amor & sexo é um programa que mexe com famílias inteiras.
Como é para você ver a repercussão do programa?
A cada temporada, acho que vai ser melhor, que vai ter um aprimoramento da gente como equipe. Estou muito satisfeita com esta temporada, muito feliz com o que a gente conseguiu, com as músicas costurando todo o programa e em poder falar, mais uma vez, de assuntos que consideramos muito relevantes e, por incrível que pareça, a cada ano, surgem mais temas que precisam ser debatidos.
Como é o processo de pensar a temática de cada programa?
Em junho, já estávamos pensando na temática, no que a gente queria falar e em como abordaríamos os assuntos. Durante três meses nos dedicamos à elaboração de ideias e roteiro. Fazer parte de um roteiro é um drama (risos). Somos cinco cabeças pensando parecido e vamos buscando referências e pesquisando, remoendo os temas. Nos meses finais, antes da gravação, faço as aulas de canto, de balé, de reforço para a coluna e todas as preparações corporais possíveis. É quase uma preparação de atleta, para poder começar a ensaiar as coreografias, colocar voz nas músicas etc. Aí começamos também a fechar os programas, de fato, fazendo com que 50 páginas virem 20, por exemplo.
Esta temporada está tão musical quanto a última. Qual a importância da música no contexto final do programa?
A música é fundamental, dá a cara do Amor & sexo. A gente acredita que a música costura muito bem o programa. Temos o compromisso de aliar informação e música.
Além de divertido, o Amor & sexo propõe momentos de reflexão, como ao falar sobre feminismo, machismo etc. Que mensagens vocês querem passar ao abordar esses temas?
A gente não tem como fingir que as coisas não estão acontecendo. Não temos a intenção de fazer graça o tempo todo. Até porque, a situação atual não é engraçada. Alguns temas vão incomodar, mas a gente vai falar deles. O importante é pontuar as coisas com amor. Estamos colocando o amor na enfermaria e tentando entender por que as pessoas têm tanto medo de se entregar.
Já estão previstas novas temporadas? Quais são seus próximos projetos?
Isso só o tempo vai dizer. Há alguns projetos em vista, mas também não posso falar nada por enquanto.